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O desconforto da crítica com Motel Destino, com Fabio Assunção, em Cannes

Filme dirigido por Karim Aïnouz divide imprensa estrangeira

Por Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 Maio 2024, 16h42 - Publicado em 23 Maio 2024, 16h35

O longa brasileiro Motel Destino, de Karim Aïnouz, único latino-americano no Festival de Cannes, teve sua première na Croisette na noite desta quinta-feira, 22. Após a exibição, a crítica internacional teve opiniões divididas. Para a revista francesa Les Inrockuptibles “o cineasta brasileiro nos propulsa para dentro de um motel sujo e assina um exercício de estilo sem profundidade”. Já o site americano The Wrap afirmou que “mesmo quando finalmente termina, há pouca chance de você lembrar muito do que viu. Tornando-se a pior coisa que um filme como este poderia ser: esquecível”. “Apesar do início emocionante e da cinematografia exuberante, o filme acaba perdendo o rumo, atolado por um ato intermediário lento e inconsistências narrativas”, escreveu o Deadline.

Outros críticos, porém, valorizaram o lado ousado do longa. A Variety ressaltou: “Uma vez que você se submete à energia sensual febril do filme, ele se torna uma espécie de explosão, pulsando com som, cor e movimento, e genuinamente hilário em sua lubricidade descarada”. “Motel Destino é lento como mel e pesado de humor, a ponto de parecer um experimento de gênero ousado. O filme é maravilhosamente interpretado pelo trio central: três performances intensamente físicas e despretensiosas, nas quais seus corpos estão frequentemente em exibição, sensuais mas frágeis”, avaliou o Guardian.

“Apesar de suas falhas, Motel Destino tem humor, crueza e atmosfera de sobra. As composições marcantes filmadas em 16mm têm texturas granuladas pulsando com vitalidade e eletrificadas por arrojados toques de cor saturada. A aparência é como neon mesmo à luz do dia, adicionando consideravelmente à carga erótica do filme”, escreveu o The Hollywood Reporter. O site ScreenDaily também elogiou a atmosfera sensual: “Aïnouz brinca com o conceito de erotismo, que é de longe o elemento mais interessante deste drama: lençóis laranja flamejantes, lentes infravermelhas e flashes de azul”.

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