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Os vândalos mascarados estão de volta

Protesto contra o reajuste das tarifas de transporte degenerou em quebra-quebra promovido pelos black blocs – que o país preferia não ter de rever

Por Victor Fernandes
9 jan 2015, 19h12

É triste. É lamentável. Mas um ano e meio depois, os vândalos mascarados que o país conheceu em junho de 2013, autointitulados black blocs, reapareceram na noite desta sexta-feira promovendo destruição do patrimônio público e privado pelas ruas de São Paulo. A exemplo da onda de protestos do passado, a quabradeira hoje começou durante um ato organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), que protesta contra o reajuste das tarifas de transporte público no Estado.

Segundo a Polícia Militar, o ato reuniu 7.000 pessoas em frente ao Teatro Municipal, no centro da capital. A PM chegou a informar o itinerário da passeata pré-acordado com os manifestantes: seguiriam pela Avenida da Consolação em direção à Avenida Paulista, onde ficou combinada a dispersão.

Vídeos mostram ação de vândalos em ato contra tarifa

Porém, por volta das 19h30, um filme antigo se repetiu: pequenos grupos de mascarados se desgarraram da passeata para começar o quebra-quebra. Vidraças de agências bancárias e concessionárias de carros foram depredadas, lojas foram destruídas, houve pichações de muros e sacos de lixo foram espalhados pelas ruas. Um ônibus foi incendiado na rua Bahia, em Higienópolis, no centro.

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A PM informou que 51 baderneiros foram detidos – alguns carregavam coquetel molotov. Foram utilizadas bombas de efeito moral. O Batalhão de Choque foi acionado por volta das 20h para conter mascarados que se espalharam pelas ruas do centro.

A exemplo dos atos do passado, a PM paulista repetiu a tática do “envelopamento”, que consiste em destacar seus homens enfileirados para ladear a marcha. Porém, ao contrário das experiências de 2013, desta vez o cordão de isolamento falhou e permitiu que os vândalos depredassem a cidade. O protesto acabou por volta das 21h30m, quando todas as pistas da Avenida Paulista já estavam liberadas para o trânsito de veículos.

Em sua página no Facebook, o MPL mais uma vez reclamou de excesso da PM, repetiu a ladainha de que seus seguidores foram reprimidos e presos, mas não disse uma palavra sobre o vandalismo. Embora para quem assistiu às cenas de 2013, a conivência do MPL com a ação criminosa dos black blocs não seja nenhuma surpresa.

RJ – No Rio de Janeiro, cerca de 500 pessoas fizeram um protesto contra o aumento de passagens de ônibus e barcas nesta sexta-feira. O grupo saiu da Cinelândia, no Centro da capital fluminense, e seguiram para a Central do Brasil, pela Avenida Presidente Vargas. A via foi totalmente fechada por volta de 19h50 pela manifestação. Houve correria e mascarados também reapareceram. A Polícia Militar chegou a utilizar bombas de efeito moral para dispersar manifestantes.

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