Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Odebrecht desiste de Dilma como testemunha na Lava Jato

Em petição, advogado informou a desistência do depoimento da presidente afastada, mas manteve outros 14 nomes, incluindo o ex-ministro Antonio Palocci

Por Da redação
Atualizado em 22 out 2020, 16h59 - Publicado em 13 jul 2016, 14h58

A defesa do empreiteiro Marcelo Bahia Odebrecht comunicou o juiz federal Sergio Moro que desistiu do depoimento da presidente afastada Dilma Rousseff como uma de suas testemunhas em ação penal que responde na Operação Lava Jato. A petista prestaria depoimento por escrito.

Os advogados de Odebrecht haviam arrolado Dilma nos autos da Operação Xepa, 26ª fase da Lava Jato. Nesta ação, o empreiteiro é acusado por organização criminosa e lavagem de dinheiro – o processo aponta pagamentos para o marqueteiro do PT João Santana, preso na mesma operação, realizados pelo departamento de propinas da Odebrecht.

A defesa havia arrolado quinze nomes, inclusive Dilma, como suas testemunhas. Em petição a Moro, nesta segunda-feira, o criminalista Nabor Bulhões informou sobre a desistência da presidente afastada, mas manteve os outros indicados, inclusive o ex-ministro de Lula e Dilma Antônio Palocci.

LEIA TAMBÉM:
Marcelo Odebrecht: propina financiou reeleição de Dilma
Mulher de João Santana, Monica Moura decide fazer delação premiada

“Marcelo Odebrecht vem respeitosamente a Vossa Excelência, por seu advogado signatário manifestar desistência da inquirição da testemunha Dilma Vana Rousseff, razão por que deixa de formular os quesitos que lhe seriam submetidos para tanto na data de hoje, 11 de julho de 2016.”, escreveu o advogado.

Bulhões acrescenta que “embora a desistência não exija fundamentação, o peticionário declara, em respeito a esse douto Juízo, que a sua iniciativa se relaciona à desnecessidade desse depoimento, a esta altura, considerado o quanto já apurado na instrução processual consubstanciada na prova produzida pelo Ministério Público Federal.”

Marcelo Bahia Odebrecht está preso desde 19 de junho de 2015. O ex-presidente da maior empreiteira do País já foi condenado a 19 anos e quatro meses de prisão por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa no esquema de propinas montado na Petrobras.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.