Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

MPF pede afastamento urgente do prefeito de Barueri, réu por 63 crimes

A procuradora-geral da República em exercício, Ela Wiecko Volkmer de Castilho, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) afaste urgentemente do cargo o prefeito de Barueri (SP), Gil Arantes (DEM) – réu na Justiça paulista por 63 crimes, entre lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos. Ele é acusado de ser o mentor e […]

Por Da Redação
28 abr 2015, 10h16
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A procuradora-geral da República em exercício, Ela Wiecko Volkmer de Castilho, pediu que o Supremo Tribunal Federal (STF) afaste urgentemente do cargo o prefeito de Barueri (SP), Gil Arantes (DEM) – réu na Justiça paulista por 63 crimes, entre lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos. Ele é acusado de ser o mentor e beneficiário de um esquema de desapropriação irregular de terrenos em Barueri, um das cidades mais ricas da Grande São Paulo. O Ministério Público cobra do prefeito a devolução de mais de 26 milhões de reais desviados – ele teve todos os bens bloqueados, entre eles um jet-ski, uma lancha e 31 imóveis em área nobre de Barueri e em Ubatuba, no litoral paulista. Suspeita-se que os recursos também tenham abastecido uma campanha eleitoral de Gil Arantes, em 2010. O democrata chegou a ser afastado cautelarmente do cargo por decisão da 4ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo para não atrapalhar as investigações e preservar o patrimônio público. No entanto, ele recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que manteve a decisão da corte paulista, e depois ao ministro Ricardo Lewandowski, presidente do STF, que suspendeu a liminar e autorizou seu retorno à prefeitura. Em parecer enviado ao Supremo nesta segunda-feira, a procuradora-geral da República argumenta que houve um erro processual e um desvirtuamento do recurso a Lewandowski. “A decisão da 4ª Câmara Criminal é hígida e há de ser mantida”, disse a procuradora-geral. Ela Wiecko observou que o Ministério Público de São Paulo, apesar de não ter legitimidade para atuar no STF, apontou que “mesmo após o início da investigação, o prefeito não cessou a atividade cogitada criminosa” e editou 86 decretos expropriatórios, em 2013 e 2014, que beneficiaram um corréu na ação penal, Eufrásio Humberto Domingues, empresário do ramo imobiliário e laranja de Gil Arantes, segundo os procuradores. A defesa do prefeito negou. Agora a decisão caberá a Lewandowski novamente. (Felipe Frazão, de São Paulo)

    Publicidade

    Leia também:

    Prefeito de Barueri guarda R$ 1,8 milhão ‘debaixo do colchão’

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.