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MP ouvirá testemunha do caso de venda de emendas

Major Olímpio repetirá as denúncias que fez sobre irregularidades na Alesp e acrescentará informação que passaram despercebidas ao Conselho de Ética

Por Marina Pinhoni
4 nov 2011, 17h57

O promotor de Justiça Carlos Cardoso, responsável pelas investigações do caso de venda de emendas por parlamentares da Assembleia Legislativa de São Paulo, ouvirá nesta sexta-feira o deputado Major Olímpio (PDT). No depoimento, Olímpio pretende repetir as acusações feitas ao Conselho de Ética da Casa, quando revelou o nome de Terezinha Barbosa como testemunha do esquema.

O deputado afirmou que vai sugerir ao promotor que concentre as investigações nas prestações de contas das emendas dos últimos anos e na regularidade das entidades que elas atendem. “Também pretendo apontar como é aleatória a distribuição desses recursos”, contou.

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A princípio, Olímpio repetirá a série de denúncias que fez sobre possíveis irregularidades na Casa. Desde o não fornecimento de nota fiscal no restaurante, até a prestação de serviços particulares para os deputados dos policiais da Assistência Militar, passando pela utilização de softwares piratas nos totens de informação e pelas irregularidades nos contratos da TV Alesp. O deputado ponderou que também pretende enfatizar “uma ou outra informação que tenha passada despercebida” ao Conselho de Ética.

Apesar de a maioria das denúncias não ter relação direta com a venda de emendas, Olímpio diz que falará sobre todas elas para que o promotor tenha dimensão do “nível de permissividade” para ilegalidades que existe na Alesp. “Não dá para negar a possibilidade da existência dessas relações criminosas”, observou. “Se a Casa quiser fiscalizar, ela primeiro tem que dar o exemplo”.

Terezinha Barbosa – No depoimento ao Conselho de Ética em 20 de outubro, Olímpio disse que Terezinha Barbosa, presidente de uma entidade assistencial, teria comentado com ele sobre o esquema de troca de favores envolvendo a liberação das emendas pelos parlamentares em 2007. “Ela relatou que alguns parlamentares usavam estratégias para obter algum retorno financeiro com as emendas”, disse Olímpio na reunião. “Os deputados diziam: ‘Ajudo sua entidade, mas você tem que ajudar a minha, porque ela ainda não está completamente regularizada para a elaboração de convênios”. Em entrevista ao site de Veja, Terezinha se recusou a revelar os nomes dos deputados envolvidos por medo de ser morta.

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