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MP mineiro devolve para Brasília depoimento de Valério

Procurador mineiro que havia recebido documento, cujo teor compromete o ex-presidente Lula, alegou que ele não tem relação com investigações em curso

Por Da Redação
13 mar 2013, 20h44

O depoimento prestado em setembro do ano passado pelo operador do mensalão, Marcos Valério, em que ele diz ter ajudado a bancar despesas do ex-presidente Lula, foi devolvido para a Procuradoria-Geral da República em Brasília. O procurador em Minas Gerais Leonardo Augusto Santos Melo, que havia recebido o depoimento em fevereiro, alegou que o documento não tem relação ou não acrescenta algo a outras investigações que estão em curso na Justiça estadual – uma delas apura supostos repasses feitos por Valério à empresa do ex-assessor da Presidência da República, o enrolado Freud Godoy.

Desde segunda-feira, o depoimento passa por uma análise preliminar em Brasília e já está nas mãos de alguns procuradores da República, que conduzem investigações correlatas ao processo do mensalão. Caso guarde alguma relação com apuração em curso, o trecho do depoimento será anexado. Se não houver nenhuma correlação com apurações já em curso, o depoimento será distribuído para um procurador da República. Caberá a ele determinar a instauração de processos administrativos para investigar as acusações feitas por Valério ou arquivar o caso depois de análise preliminar. Se entender haver indícios de crime a serem investigados, o procurador poderá abrir quantos processos administrativos considerar necessários para abarcar o depoimento.

Depoimento – Em meio ao julgamento do mensalão, Valério foi voluntariamente à Procuradoria-Geral da República no dia 24 de setembro na tentativa de obter algum benefício em troca de novas informações sobre o caso. Em mais de três horas de depoimento, disse que o esquema do mensalão ajudou a bancar “despesas pessoais” do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Também afirmou que o ex-presidente deu “ok”, em reunião no Palácio do Planalto, para os empréstimos bancários que viriam a irrigar os pagamentos de deputados da base aliada. E contou ter sido ameaçado de morte por Paulo Okamotto, atual diretor do Instituto Lula e amigo do ex-presidente, caso decidisse contar o que sabia do esquema.

(Com Estadão Conteúdo)

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