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Morre o advogado e ex-deputado Sigmaringa Seixas, aos 74 anos

Eleito para a Câmara por PMDB, PSDB e PT, ele recentemente fez parte da defesa do ex-presidente Lula, seu amigo há décadas

Por Da redação
Atualizado em 25 dez 2018, 17h23 - Publicado em 25 dez 2018, 14h14

Morreu nesta terça-feira, 25, o advogado e ex-deputado federal Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, aos 74 anos. Ele lutava contra um câncer e sofreu complicações de um transplante de medula óssea no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. 

Nascido em Niterói (RJ), em 7 de novembro de 1944, Sigmaringa Seixas exerceu mandatos na Câmara dos Deputados por PMDB, PSDB e PT e recentemente fez parte da defesa do ex-presidente e seu amigo pessoal, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Segundo informações do jornal Correio Braziliense, o corpo do advogado será velado na quarta-feira, 26, a partir das 8h, no Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul, em Brasília. Sig, como era chamado pelos amigos, deixou esposa e dois filhos. 

Sua morte foi lamentada nas redes sociais por diversos políticos, incluindo os petistas Gleisi HoffmanEduardo Suplicy. “Lutador incansável pela justiça e pela democracia em nosso país. Vai fazer muita, muita falta Sig! Solidariedade à família e amigos”, escreveu à senadora, enquanto Suplicy o definiu como “um amigo certo das horas incertas.”

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Sigmaringa Seixas se notabilizou por atuar em causas humanitárias e na luta contra a ditadura. Foi advogado de presos políticos e criou Comitê Brasileiro de Anistia. Em 1979, filiou-se ao PMDB, e sete anos depois foi eleito deputado federal constituinte. Em 1988, migrou para o recém-criado PSDB, pelo qual foi eleito para novo mandato em 1990. Em 1997, foi para o PT, pelo qual se elegeu entre 2003 e 2007. 

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Sigmaringa Seixas, em foto de 2006 (Beto Barata/Estadão Conteúdo)

Atual governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB) o definiu como um “democrata, que sempre investiu no diálogo para buscar soluções para o Brasil.

Sigmaringa Seixas foi diversas vezes cotado para assumir o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) durante os governos de Lula, mas sempre preferiu permanecer na advocacia. Ele era filho do ex-presidente da OAB/DF Antônio Carlos Sigmaringa Seixas, que morreu em 2016, aos 94 anos.

 

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