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Ministério Público retoma investigações sobre aloprados

Reportagem de VEJA comprova relação de Aloizio Mercadante com o episódio; caso estava parado por falta de novos elementos

Por Gabriel Castro
20 jun 2011, 18h55
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  • A Procuradoria da República em Mato Grosso pediu que a Polícia Federal (PF) retome as investigações sobre o escândalo do Dossiês dos Aloprados. O procurador Douglas Santos Araújo fez o pedido nesta segunda-feira. O inquérito, que está em poder da Justiça Federal, deve ser devolvido ao Ministério Público. Como o antigo responsável pelo caso, Márcio Lúcio de Avelar, deixou o posto, um novo relator será sorteado.

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    A Procuradoria foi responsável por investigar o caso dos aloprados em 2006, mas as investigações pararam por falta de novos elementos. Com as revelações de VEJA, o caso foi retomado. Os procuradores não dão detalhes sobre o tipo de diligências solicitadas à Polícia Federal.

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    Mala – O caso veio à tona Em 2006. Às vésperas do primeiro turno das eleições, a PF prendeu em um hotel de São Paulo petistas carregando uma mala com 1,7 milhão de reais. O dinheiro seria usado para a compra de documentos falsos ligando o tucano José Serra, candidato ao governo paulista, a um esquema de fraudes no Ministério da Saúde.

    Reportagem de VEJA desta semana desvenda o mistério cinco anos depois. A revista teve acesso às gravações de conversas de um dos acusados do crime, o bancário Expedito Veloso, atual secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal.

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    VEJA demonstra que o mentor e principal beneficiário da farsa foi o ex-senador e atual ministro da Ciência e Tecnologia Aloizio Mercadante. Procurado pela reportagem, Expedito confirmou o teor das conversas, ao mesmo tempo em que se mostrou surpreso com o fato de terem sido gravadas. “Era um desabafo dirigido a colegas do partido”, disse.

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    Não é a primeira vez que o nome do ministro surge na investigação. A PF chegou a indiciá-lo por considerar que era o único beneficiado pelo esquema. Mas a acusação acabou anulada por falta de provas. “Agora surgem elementos mais do que concretos para esclarecer de uma vez por todas a verdade sobre o caso”, diz a reportagem.

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