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Ministério de Dilma: quem escolheu quem

Conheça os padrinhos dos ministros que estarão no governo em 2011

Por Marina Dias
17 dez 2010, 18h36
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  • Desde que começou a anunciar os novos ministros de seu governo, a presidente eleita, Dilma Rousseff, precisou lidar com o apetite dos partidos aliados e com o duelo de egos de líderes do PT

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    Desde que começou a anunciar os novos ministros de seu governo, Dilma Rousseff precisou lidar com o apetite dos partidos aliados e com o duelo de egos de líderes do PT, todos na tentativa de cavar ainda mais espaço no primeiro escalão da Esplanada dos Ministérios. O novo governo contará com 37 ministros, dos quais 23 já foram oficializados. Os 14 cargos ainda não anunciados, porém, continuam em negociações e Dilma precisará de personalidade se não quiser ver os interesses da base passarem por cima de sua vontade pessoal.

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    A presidente eleita nomeou homens de sua confiança, como José Eduardo Cardozo na Justiça e Fernando Pimentel, seu amigo de juventude, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. No entanto, precisou ceder aos pedidos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu padrinho político, que fez exigências que não agradaram completamente à nova presidente, além de acomodar as vontades dos aliados e do vice-presidente eleito, Michel Temer, que não foram poucas.

    A permanência do ministro da Fazenda, Guido Mantega, por exemplo, não era um desejo de Dilma. Ela queria um perfil técnico para o cargo, e chegou a cogitar nomes para assumir a pasta a partir de 2011. Mas precisou aceitar a sugestão, digamos assim, ultraenfática de Lula, que afirmou ser mais seguro começar o governo dando um sinal claro de que a política econômica dos últimos anos não será alterada.

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    Outra nomeação que não fez Dilma sorrir foi a de Fernando Haddad, que permaneceu à frente do Ministério da Educação. As divergências entre os dois vêm do tempo em que Dilma era ministra da Casa Civil do governo Lula. O PMDB de Michel Temer também não ficou de fora e, aliás, bateu o pé para ter ainda mais cargos do que no último governo petista. Moreira Franco foi indicado por Temer para assumir a Secretaria de Assuntos Estratégicos, na cota pessoal do novo vice-presidente, enquanto os peemedebistas no Senado indicaram Garibaldi Alves para a Previdência, entre outros nomes.

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    Ainda não aparecem no gráfico os indicados pelo PSB, um dos principais partidos da base aliada. Isso porque as negociações com o partido de Ciro Gomes estão travadas. Os socialistas reivindicavam as pasta da Integração Nacional e a Secretaria Especial de Portos e Aeroportos, indicando nomes como os deputados Márcio França e Beto Albuquerque para Portos e o pernambucano Fernando Bezerra para a Integração, como pedia o governador eleito Eduardo Campos (PE). Dilma, porém, quer Ciro em seu ministério, o que fez fechar o tempo no PSB, que agora pressiona por uma nova pasta para o partido. As negociações das próximas semanas prometem esquentar.

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    Confira abaixo o apadrinhamento: quem indicou quem para a Esplanada de Dilma Rousseff

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