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Membro do PCC que planejou fuga de líder foi preso. E solto logo em seguida

Buda apontado como um dos principais articuladores do plano de fuga de membros do PCC escapou de uma penitenciária em 2010. Não há nenhum mandato de prisão que o obrigue a ficar preso

Por Da Redação
12 mar 2014, 10h46
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  • Um dos principais articuladores do plano de fuga de membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital, o PCC, Márcio Geraldo Alves Ferreira, o Buda, chegou a ser detido pela polícia de São Paulo, mas foi liberado sem qualquer punição. Buda foi preso no início de janeiro, quando a polícia já sabia que ele era um dos responsáveis pelo plano de resgate de Marco Camacho, o Marcola – líder da facção -, e de outros três comparsas da Penitenciária de Presidente Venceslau, no interior paulista. Buda foi preso na Zona Norte da capital, após ser flagrado dirigindo com uma carteira de motorista falsa. O documento estava em nome de Aleksandro Marcelino Soares.

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    Levado para o 73º Distrito Policial, ele admitiu o uso do documento falso e confirmou que fugiu da penitenciária em que cumpria pena em regime semiaberto. De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária, Buda estava no Centro de Progressão Penitenciária de São José do Rio Preto e fugiu da unidade em 22 de fevereiro de 2010. A pena era de 12 anos de reclusão por porte ilegal de arma e dois roubos.

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    Apesar de ser apontado como membro do PCC e coordenador do plano de fuga da facção, de estar foragido do sistema prisional e de ter sido flagrado com documento falso, Buda foi liberado na delegacia. Não havia nenhuma ordem de prisão contra ele, por isso não haveria motivo para mantê-lo preso.

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    Uma semana antes de ser detido com documento falso, Buda foi fotografado no Paraná pelos policiais que investigavam o plano de fuga dos membros do PCC.

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    Segundo relatório da inteligência das polícias Civil e Militar e do Ministério Público, Buda seria o responsável por montar a base de apoio para o plano de resgate e também de conseguir as aeronaves que seriam usadas na ação.

    Segundo a investigação, o resgate seria feito com dois helicópteros. Os presos seriam içados do presídio por um cesto blindado e levados para uma pista de pouso. O percurso da fuga teria o Panará como ponto de apoio. Segundo a Segurança Pública, uma prisão temporária de Buda foi solicitada pela polícia após o vazamento o plano no final do mês passado, mas acabou indeferida pelo Poder Judiciário.

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