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Mais de 14 mil presos e adolescentes internos votarão

Número é inferior ao do pleito de 2010. Haverá seções especiais em 22 estados

Por Jean-Philip Struck
25 set 2012, 10h42

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou na segunda-feira que 14.632 presos provisórios e menores internos estão aptos a votar nas eleições deste ano. A votação especial ocorre em 205 seções em presídios e centros socioeducativos de 22 estados. Não participam da operação Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Pará – o Distrito Federal não tem eleições municipais.

Nas eleições deste ano, São Paulo lidera o número de presos provisórios e adolescentes que vão votar. São 4.945 em todo o estado, sendo 3.877 menores infratores e o restante, presos provisórios. Em seguida vem o Amazonas, com 2.400, e a Bahia, com 2.291. Os estados com menos eleitores são Piauí, com dezenove, e Rio Grande do Norte, com dezesseis.

Detentos provisórios são aqueles que estão presos preventivamente ou que aguardam o julgamento de recursos. No Brasil, cerca de 170.000 presos estão nessa categoria. A lei só não permite que pessoas presas em caráter definitivo votem. O número de votantes neste ano é menor do que nas eleições de 2010. Naquele ano, 20.099 presos e adolescentes votaram em 26 estados. Apenas Goiás não havia organizado seções.

Dos 14.362 presos provisórios e menores infratores, nem todos devem votar nas seções especiais, já que, até as eleições, vários podem ser condenados em definitivo ou soltos.

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Para Rodrigo Puggina, coordenador da Campanha Nacional Voto dos Presos, o número de eleitores entre os presos provisórios caiu em parte por causa da natureza do pleito deste ano, que inclui apenas eleições para prefeito e vereador. “Muitos desses presos estão em presídios longe dos seus municípios de origem. Eles até poderiam transferir o título, mas muitos não se interessam em votar em uma cidade e em candidatos que eles não conhecem”, disse Puggina.

Seções em presídios eram montadas desde 2002 em estados como o Sergipe, mas foi só em 2010 que a eleição nos presídios foi padronizada em todo o país pelo TSE. Para que os menores infratores e os presos provisórios possam ir às urnas, é necessária uma estrutura diferenciada de segurança nos presídios e unidades. Os mesários são, preferencialmente, indicados pelos juízes eleitorais, que escolhem servidores dos departamentos penitenciários, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Defensoria Pública.

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