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Lula parte para o ataque e diz que Bolsonaro tem medo de ‘surra’ na urna

Durante evento de campanha em Fortaleza, o ex-presidente e líder das pesquisas disse que a disputa eleitoral é 'da democracia contra o fascismo

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Larissa Quintino Atualizado em 31 jul 2022, 08h46 - Publicado em 30 jul 2022, 15h12

Em discurso durante viagem à Fortaleza neste sábado, 30, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que as eleições de 2022 serão diferentes das anteriores porque serão um confronto da “democracia contra o fascismo”. Em discurso, o petista subiu o tom contra Bolsonaro, o chamando de ‘troglodita’ e ‘covarde’ e pedindo para que seus eleitores não aceitem provocações, uma clara referência ao petista Marcelo Arruda morto pelo bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho em Juiz de Fora no início do mês.

“Não vamos aceitar provocação. Nossa vingança será na urna. Bolsonaro tem dito todo dia que a urna não presta, a mesma urna que elegeu ele várias vezes. Mas o medo dele não é a urna, o medo dele é o povo. Porque o povo vai dar uma surra nele na urna.”

“Não é uma eleição comum, não é um partido contra outro partido. É a democracia contra o autoritarismo, o amor contra o ódio, a solidariedade contra a discórdia. É por isso que eu estou de volta”, afirmou o candidato à presidência. “Não vamos aceitar nenhuma provocação, a nossa vingança vai ser nas urnas.”

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Mais uma vez, o ex-presidente recomendou que a população aceite o Auxílio Brasil, programa de ajuda financeira que pode pagar 600 reais para famílias pobres até dezembro, mas não permita que isso influencie no voto. “O presidente agora, no desespero das pesquisas de opinião pública, inventou o auxílio até dezembro. Se cair dinheiro na conta de vocês, peguem e comam, porque, senão, eles tomam. A lei diz que é só até dezembro e quem pode garantir benefício para a vida toda é quem vocês já conhecem.”

Lula enfatizou a importância de garantir que a população tenha acesso à alimentação e não viva sem as refeições básicas, principalmente as crianças. Um levantamento divulgado neste mês pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Penssan) apontou que 33,1 milhões de pessoas vivem em insegurança alimentar grave (passam fome) no Brasil. Isso corresponde a 15,5% das famílias brasileiras.

O petista também prometeu que, se eleito, vai revogar os decretos de sigilo feitos pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). “Bolsonaro está todos os dias brigando com a suprema corte e a Justiça Eleitoral, dizendo que a urna eletrônica não presta. Ele não está com medo da urna eletrônica, mas do povo brasileiro. Está com medo porque, toda denúncia contra ele é transformada em sigilo de 100 anos. Vou fazer um ‘revogaço’ de todas as leis de sigilo. Nós queremos saber o que ele está escondendo.”

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