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Lula diz que Auxílio Brasil não será “para qualquer um” em seu governo

Ex-presidente diz que beneficiários do Auxílio Brasil terão de ter filhos matriculados nas escolas e com vacinação em dia, exigências que hoje já são feitas

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 ago 2022, 15h26

Líder nas pesquisas de intenção de votos, o ex-presidente Lula (PT) disse nesta segunda-feira, 22, que caso saia vitorioso nas eleições de outubro o Auxílio Brasil não será pago para qualquer pessoa que se inscrever. “Não é um Auxílio Brasil para qualquer um não”, afirmou o petista ao conceder entrevista para correspondentes internacionais em São Paulo. Pesquisa Datafolha mostra que Lula tem 56% das intenções de votos no primeiro turno entre pessoas que recebem o benefício assistencial, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 28% entre esta fatia do eleitorado.

Levantamento da FSB encomendado pelo banco BTG e publicado nesta segunda, no entanto, mostra que o ex-capitão tem conseguido diminuir a vantagem do petista entre a população mais carente – ele ganhou 7 pontos percentuais nesta parcela de eleitores, e Lula perdeu nove pontos.

Na entrevista a correspondentes internacionais, o candidato petista afirmou que vai “repactuar” algumas condicionantes para que o cidadão brasileiro receba Auxílio Brasil. “As condicionantes vão ser preferencialmente para as mulheres, as crianças vão ter que estar na escola, as crianças vão ter que tomar vacina, a mulher gestante vai ter que fazer o exame”, relatou.

Segundo o ex-presidente, o cartão do Auxílio Brasil em um eventual governo seu vai ficar no nome da mulher – atualmente, o cadastro único para benefícios sociais deve estar preferencialmente em nome da mulher, um cenário que tem sido explorado pelo presidente Bolsonaro para tentar amenizar a rejeição que tem do eleitorado feminino.

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Lula já prometeu durante a campanha manter o Auxílio Brasil nos atuais 600 reais a partir de janeiro caso seja eleito. Bolsonaro estendeu o pagamento do Auxílio Brasil de 600 até o final do ano e afirmou que uma mudança constitucional permitirá que o benefício seja mantido também a partir de 2023.

Ex-ministro da Educação no Governo Lula e ex-governador do DF, Cristovam Buarque criticou Lula na semana passada, durante entrevista a VEJA.  Ele disse que o governo Lula cometeu três grandes equívocos quando transformou o Bolsa-Escola em Bolsa-Família: tirou a palavra escola do nome do programa, transferiu o programa do Ministério da Educação para o Ministério do Desenvolvimento, com feição assistencialista, e misturou o pagamento do auxílio com pagamento de idosos, deficientes e pobres. “O Bolsa-Escola era um salário mínimo para todos os filhos irem à escola. O Lula transformou um programa estrutural transformador em um programa assistencial, descaracterizou”, disse ele na ocasião.

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