Lula deve receber alta na noite desta terça-feira
Tumor na laringe do ex-presidente regrediu 75%. Em janeiro, ele dará início a um tratamento diário de radioterapia
A terceira e última sessão de quimioterapia do ex-presidente Lula para combater um câncer na laringe, ocorrida na noite desta segunda-feira, terminou sem nenhum imprevisto, informou a assessoria do petista. Ele dormiu no hospital e, agora, está se recuperando do tratamento. O ex-presidente deve receber alta na noite desta terça-feira.
Lula chegou ao Hospital Sírio-Libanês na manhã desta segunda-feira. Ao longo do dia, ele foi submetido a uma série de exames para saber qual era o estado do tumor, diagnosticado no fim de outubro e originalmente com três centímetros de diâmetro. No início da noite, em uma entrevista coletiva, a equipe médica do ex-presidente anunciou que o tumor regrediu 75%. Segundo o otorrinolaringologista Rubens de Brito, a diminuição da rouquidão de Lula é um sinal de melhora do quadro do paciente.
O oncologista Artur Katz afirma que, em janeiro, Lula dará início a um tratamento diário de radioterapia, durante seis ou sete semanas, associado a pequenas sessões de quimioterapia, de efeito menos agressivo. Os médicos estimam que, em março, Lula possa retomar sua agenda política e voltar a ter uma rotina normal.
Visitas – O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, que visitou Lula na noite desta segunda-feira, retornou ao hospital na manhã desta terça-feira para encontrar o pai, que também está internado. Ele disse que o ex-presidente ficou eufórico depois de receber a notícia da regressão do tumor.
“Ele ganhou a principal batalha da sua vida”, declarou o ministro. Garibaldi contou que Marisa Letícia e os filhos do casal estavam muito felizes com o resultado do tratamento. “Em março, se preparem que ele já está voltando aos comícios”, afirmou o peemedebista.
Segundo o ministro, ele e o ex-presidente conversaram sobre assuntos da pasta. Lula lembrou que Dilma está comandando o reenvio ao Congresso de um projeto originalmente proposto por ele em 2007: a previdência complementar dos servidores públicos