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Luiz Antônio Bonat é o novo juiz da Lava Jato em Curitiba

Juiz de 64 anos assume lugar deixado por Sergio Moro; Gabriela Hardt, substituta do atual ministro do governo Bolsonaro, não poderia assumir em definitivo

Por André Siqueira Atualizado em 8 fev 2019, 16h54 - Publicado em 8 fev 2019, 16h34

O Conselho do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) nomeou, por unanimidade, na tarde desta sexta-feira 8, Luiz Antônio Bonat como o novo juiz responsável pelos processos da Operação Lava Jato na 13ª Vara de Curitiba.

Bonat, de 64 anos, vai ocupar o lugar deixado por Sergio Moro, ministro da Justiça e da Segurança Pública do governo Bolsonaro. Ele assume no lugar da juíza Gabriela Hardt, que, por ser substituta, não poderia assumir em definitivo. O juiz superou os demais candidatos no critério utilizado para definição do substituto, antiguidade na magistratura com desempate definido pela melhor colocação no concurso público.

Bonat nasceu em Curitiba e formou-se em direito na Faculdade de Direito de Curitiba em 1979. Ele ingressou na Justiça Federal em setembro de 1993, na 1ª Vara Federal de Foz do Iguaçu. Também atuou na 3ª Vara Criminal Federal de Curitiba e na 1ª Vara Federal de Criciúma (SC), além de varas previdenciárias. É especialista em direito público pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e um dos autores do livro Exportação e Importação no Direito Brasileiro.

Ficou conhecido por ser o juiz responsável pela primeira condenação criminal de pessoa jurídica no Brasil, em 2002. A empresa e seus sócios foram condenados por extrair e depositar areia sem autorização em uma área de preservação ambiental permanente à margem do Rio Urussanga, no município de Morro da Fumaça (SC), impedindo a regeneração da vegetação no local. 

Bonat também já atuou ao lado de figuras conhecidas da Lava Jato. Em 2005 ele foi vice-diretor do do Foro da Seção Judiciária do Paraná. O diretor da época era João Pedro Gebran Neto, atualmente relator da Lava Jato no TRF4. Bonat também atuou como juiz convocado na 5ª Turma de Julgamento do tribunal, ao lado do desembargador Rogério Favreto, que em julho do ano passado determinou a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão acabou revogada pelo próprio Gebran.

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