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Líder do PSD defende contribuição patronal para capitalização

Otto Alencar propõe a criação de um piso de referência para entrada neste regime

Por Rodrigo Daniel Silva
Atualizado em 5 abr 2019, 15h14 - Publicado em 5 abr 2019, 15h13

Contrário à proposta de capitalização na reforma da Previdência, o líder do PSD no Senado, Otto Alencar (BA), afirmou que, se a medida for adotada, é preciso que haja contribuição também dos patrões. Seu partido é a segunda maior bancada da Casa, com nove parlamentares.

“Um parte o trabalhador paga, e a outra o patrão paga. O empregador vai ter que contribuir para a capitalização. Não pode ser só o trabalhador. Se for só trabalhador, não tem como capitalizar”, declarou.

De acordo com este modelo, o trabalhador contribui em uma espécie de poupança individual e, quando se aposenta, tem direito a resgatar o dinheiro que ficou guardado. A crítica a este regime é que o valor poupado não é suficiente para a subsistência do aposentado. No modelo atual, de repartição, os trabalhadores da ativa contribuem para bancar as pensões de quem se aposentou.

Perguntado sobre quanto seria a contribuição dos empresários, o senador afirmou que o valor deve ser discutido no Congresso. O baiano defende ainda que seja criado um piso de cerca de seis salários mínimos (ou seja, 5.988 reais) a partir do qual só poderia entrar no regime de capitalização quem ganha acima deste valor.

Nesta quinta-feira, 4, Otto Alencar participou, ao lado do presidente do PSD, Gilberto Kassab, de uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Após o encontro, Kassab afirmou que seu partido não fecharia questão sobre a reforma da Previdência. A VEJA, o senador tinha dito, porém, que era “bem provável” que todos os integrantes da sigla votassem a favor da reforma.

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