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Lava Jato: PF aponta crime de corrupção do presidente da CCJ da Câmara

Relatório apresentado ao STF inclui ainda indícios do mesmo crime contra o pai de Arthur Lira (PP-AL), o senador Benedito de Lira (PP-AL)

Por Da Redação
1 set 2015, 16h12

Relatório da Polícia Federal encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) aponta indícios de que o deputado Arthur Lira (PP-AL) e o pai dele, senador Benedito de Lira (PP-AL), cometeram crime de corrupção passiva no esquema do petrolão. O documento foi elaborado após o fim do inquérito contra os parlamentares e foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR). Arhtur Lira é presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, mais importante comissão da Casa, responsável por julgar os recursos contra processos de cassação de mandato.

Dois dos principais delatores do petrolão, o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras confirmaram que a Braskem, petroquímica ligada a Odebrecht, pagou de 1% a 3% em propina, em dinheiro, tanto para Costa quanto para políticos filiados ao Partido Progressista (PP). Entre os parlamentares citados estão os deputados e ex-deputados Pedro Henry, Pedro Corrêa, Nelson Meurer, João Pizzolati, Mario Negromonte, Luiz Fernando Sobrinho, José Otávio, Arthur Lira, Dudu da Fonte e Aguinaldo Ribeiro e os senadores Ciro Nogueira e Benedito de Lira.

Conforme revelou reportagem de VEJA, Arthur da Lira foi flagrado pelas câmeras de segurança no prédio onde funcionava o escritório do doleiro Alberto Youssef. Ele também é investigado pelo Supremo Tribunal Federal por crime de lavagem e responde a ação penal por agressão à ex-mulher.

Em nota, o deputado Arthur Lira afirma que todas as doações recebidas para sua companha eleitoral foram lícitas, assim como a origem das doações. “Tais esclarecimentos já foram demonstrados durante os depoimentos prestados e a partir dos documentos apresentados durante as investigações. Não se trata de um indiciamento, e sim da entrega do relatório final da investigação da Polícia Federal ao Supremo Tribunal Federal, que o encaminhará ao Ministério Público Federal”.

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Já o senador Benedito de Lira afirma que “o pedido de indiciamento é um equívoco, pois tem como referência uma doação declarada na prestação de contas da campanha eleitoral de 2010”.

(Da redação)

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