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Justiça suspende análise de contas de candidata que denunciou ‘laranjas’

Cleuzenir Barbosa afirmou que ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, tinha conhecimento do esquema denunciado por ela

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 20 fev 2019, 11h02 - Publicado em 20 fev 2019, 09h59

A pedido da Procuradoria Regional Eleitoral, o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) suspendeu na terça-feira, 19, o processo de prestação de contas de Cleuzenir Barbosa, candidata a deputada estadual pelo PSL-MG nas eleições de 2018. Cleuzenir denunciou ao Ministério Público a suspeita de uso de candidatas laranjas pelo partido.

Segundo Cleuzenir, o esquema foi liderado pelo grupo político do atual ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, deputado federal eleito para segundo mandato e presidente estadual da sigla. Ao jornal Folha de S. Paulo, a ex-candidata disse que o atual ministro sabia do esquema denunciado por ela.

Ao MP, Cleuzenir relatou ter sido pressionada pelo grupo do atual ministro a desviar recursos do Fundo Eleitoral para efetuar despesas que não eram de sua campanha. Segundo ela, a suspensão da análise de suas contas é “normal” dentro de um processo de investigação. “Não tenho nada a temer.”

Na decisão, o juiz relator da ação, João Batista Ribeiro, afirmou que o procurador-regional eleitoral informou a existência de procedimento para apurar “fatos que podem, em tese, constituir crime e ter implicações nessa prestação de contas”. Com isso, segundo o magistrado, “impõe-se a suspensão desse processo para aguardar o deslinde dos procedimentos instaurados pelo Ministério Público Eleitoral”.

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Este é o segundo processo de candidatos do PSL de Minas suspenso por causa de investigação do Ministério Público. O primeiro foi em 13 de fevereiro, e atingiu as contas da candidata a deputada federal Débora Gomes. Há pedidos para suspensão de análise de contas eleitorais de outras três candidatas: Naftali Tamar, Lílian Bernardino e Camila Fernandes nenhuma delas se elegeu.

Na terça 19, o Ministério Público de Minas enviou intimações a 20 pessoas, entre candidatos e colaboradores do ministro Marcelo Álvaro Antônio para que prestem depoimento.

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