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‘Caso Bebianno tem mais problemas que a questão dos laranjas’, diz Mourão

Vice deu a declaração quando questionado sobre a diferença de tratamento em relação ao do ministro do Turismo, também suspeito de desvios nas eleições

Por Da Redação Atualizado em 19 fev 2019, 09h50 - Publicado em 19 fev 2019, 01h15

Após antecipar a demissão de Gustavo Bebianno durante a manhã da segunda-feira 18, o vice-presidente Hamilton Mourão voltou a comentar o caso no fim da noite, quando deixava o Planalto após o anúncio oficial do porta-voz da Presidência, o general Otávio do Rêgo Barros. Questionado por jornalistas, o vice-presidente comentou sobre a diferença de tratamento dado por Bolsonaro a Bebianno e o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que também foi acusado de irregularidades no patrocínio de candidatos “laranjas”, mas que foi poupado pelo governo.

“Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Então, acho que a questão entre o presidente e o ministro Bebianno tem mais, vamos dizer assim, tem mais problemas do que a questão dos laranjas”, disse Mourão.

Sem dar mais informações sobre os outros fatores que mencionou, o vice  evitou ligar a demissão às pressões dos filhos do presidente, particularmente o vereador Carlos Bolsonaro (PSC), do Rio, desafeto do ex-ministro desde os tempos de campanha. “Foi uma decisão do presidente e não tem nada a ver com questões familiares”, afirmou.

Mourão defendeu o presidente Jair Bolsonaro, criticado por ter demorado muito a decidir pela demissão de Bebianno, porrogando a crise pelo fim de semana. “Ele agiu com a cautela necessária”, declarou. Em outro momento, mais uma vez elogiou a forma como o presidente conduziu o processo, evitou falar do PSL e elogiou a capacidade do presidente de promover o entendimento com os partidos da base aliada. “O PSL não é meu partido. Não posso emitir opinião sobre algo que não tem nada a ver comigo, apesar de ser do governo e o PSL ser o principal partido da base aliada”, declarou Mourão.

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E acrescentou: “O presidente tem habilidade e capacidade para superar qualquer crise dessa natureza”. Questionado se esse problema todo, às vésperas do envio ao Congresso da reforma da Previdência e do pacote anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro, o vice-presidente amenizou as consequências dos embates dos últimos dias.

Diante da insistência dos repórteres sobre quais seriam esses problemas, Mourão disse não saber e ressaltou que essa “foi uma decisão de foro íntimo” do presidente. Ao ser perguntado se existia algum desgaste anterior entre os dois, emendou: “Não sei, o presidente nunca comentou isso comigo. Então, o que eu julgo é que, como eles se conhecem há algum tempo, talvez já tivessem alguns problemas aí que nunca foram ventilados”.

(Com Estadão Conteúdo)

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