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Grupos a favor e contra Lula levam tensão às ruas

Manifestantes favoráveis e contrários ao PT participaram dos primeiros atos ontem na frente do Aeroporto de Congonhas e nas ruas de São Paulo

Por Da Redação
5 mar 2016, 10h00
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  • No começo da noite de ontem, cerca de 500 pessoas ocupavam o vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, esperando o início do ato contra o ex-presidente Lula e o governo da presidente Dilma Rousseff, segundo estimativa da Polícia Militar. O protesto foi convocado pelo Movimento Brasil Livre. No trio elétrico levado pelos organizadores, foi colocado um boneco gigante de Lula com roupa de presidiário, conhecido como Pixuleco. Como o movimento de manifestantes não era grande até as 19 horas, apenas uma pista havia sido interditada. Um efetivo de cerca de 200 policiais militares foi deslocado para acompanhar o ato.

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    Manifestantes favoráveis e contrários ao PT participaram dos primeiros atos de rua de ontem na frente do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, durante o depoimento do ex-presidente Lula à PF. Viaturas da Polícia Militar acompanharam o protesto e tentaram impedir que as vias de acesso ao aeroporto fossem fechadas, mas mesmo assim houve bloqueios temporários e confronto entre os grupos.

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    O número de detidos nos protestos não foi divulgado. Os atos se dividiram entre o saguão principal do aeroporto e o pavilhão de autoridades, com cerca de um quilômetro de distância. Às 10 horas um grupo de pelo menos 50 pessoas se concentrava na frente da sede da PF para protestar conta o ex-presidente. O aeroviário desempregado André Colosimo foi o primeiro a chegar. Ele levou bonecos infláveis de Lula e da presidente Dilma Rousseff e usava uma máscara do policial federal Newton Ishii. Lula foi chamado de “ladrão” em coro.

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    O confronto teve início com a chegada do grupo de favoráveis ao ex-presidente. Eles rasgaram cartazes e bonecos plásticos que representavam Lula. Insultos partiram dos dois lados. Quando o depoimento foi encerrado, os grupos se dirigiram ao pavilhão de autoridades do aeroporto para tentar encontrar o ex-presidente. Um repórter da TV Globo foi hostilizado e impedido de gravar, sob gritos de “golpista”. Com a briga, a maior parte dos opositores de Lula deixou o local.

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    O fluxo de veículos foi interrompido pela primeira vez na Avenida Washington Luís com uma mobilização para disparar fogos no canteiro central da via. Manifestantes carregavam bandeiras no canteiro e chamavam a atenção dos motoristas, que buzinavam. O protesto também causou lentidão na Avenida Rubem Berta, que chegou a ficar bloqueada por alguns minutos. As operações no aeroporto, no entanto, não foram prejudicado. Ele e outras autoridades políticas apoiadoras de Lula, como o deputado petista Paulo Teixeira, proferiram discursos em que consideraram “absurda” a ação da Polícia Federal a mando da Justiça do Paraná. Atrás deles, manifestantes traziam cartazes como “Lembrei do Mandela”, “Golpe nunca mais” e “Chega de antipetismo no Ministério Público e na PF”.

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    Entre eles estava o cobrador de ônibus Antonio Pedro Souza, de 46 anos. “O que se está fazendo é uma conspiração, uma tentativa de golpe. Um ataque à democracia. O ex-presidente Lula mudou o Brasil para melhor, minha vida melhorou e agora temos acesso a emprego, a educação”, disse. Já no saguão principal do aeroporto, restaram ainda pelo menos dez manifestantes de diversos grupos antipetistas, como o Movimento Brasil Livre e o Vem pra Rua. Eles faziam selfies e gravavam vídeos levantando bandeiras do Brasil.

    A aposentada Carmen Lucci, de 65 anos, diz que chegou ao aeroporto às 8 horas. “Viemos para apoiar a ação da polícia. A Lava Jato só existe porque tem apoio da população”, disse ela, que afirma não ser de nenhum movimento político específico, mas de “todos”. “Sou uma cidadã independente indignada”.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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