Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Graça Foster afirma que sistema da Petrobras é “bastante adequado”

Presidente da estatal assegura que suspeita de espionagem não alterará a data do leilão do campo de Libra, previsto para 21 de outubro

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 11 set 2013, 18h51

A presidente da Petrobras, Graça Foster, classificou como “bastante adequado” o sistema de proteção da empresa. Apesar das revelações de que a Petrobras foi espionada pela Agência de Segurança Nacional norte-americana, a NSA, Graça afirmou que o sistema de tecnologia da estatal é modificado constantemente para resistir a ataques. “Também faz parte da proteção fazer permanentemente alterações. A tecnologia é que protege e é a tecnologia que vem fazendo alguns pontos desse sistema ter algumas fragilidades”, afirmou, em evento com a presença da presidente Dilma Rousseff, que visitou o estaleiro Inhaúma, no Rio de Janeiro.

Dilma: “Espionagem tem interesses econômicos e estratégicos”

Graça reiterou que a data do leilão do campo de Libra, no pré-sal da bacia de Campos, dia 21 de outubro, não será alterada por causa da espionagem. De acordo com a presidente da Petrobras, nada indica que os Estados Unidos tiveram acesso a informações privilegiadas. “Do que está sobre a mesa, não há a menor possibilidade de mudanças na data do leilão por causa dessa informação (de espionagem), que não é material e não está identificada”, afirmou. A Petrobras, segundo Graça, está fazendo um avaliação interna da invasão aos dados da empresa, e não acionou qualquer outra companhia especializada em tecnologia ou fornecedora de informações.

“Estamos atentos, mas sabemos que tecnologia é tecnologia”, afirmou Graça. “É sempre muito importante (a revelação da espionagem) quando se trata de uma empresa de resultados econômicos como a Petrobras, dentro de um país extremamente importante, absolutamente tranquilo do ponto de vista político”, disse.

Depois de discursar para os trabalhadores do estaleiro, Dilma deu uma rápida declaração à imprensa. A presidente confirmou que discursará na abertura da Assembleia Geral da ONU, mas não informou se haverá algum encontro com Barack Obama. Sobre a espionagem na Petrobras, Dilma disse que vai esperar que o presidente americano Barack Obama se pronuncie sobre as primeiras revelações de que ela era alvo de espionagem. “Vou esperar, agora, a resposta do governo (norte-americano, que ficou de responder até esta quarta-feira). Quando eu souber, eu falo”, afirmou.

Continua após a publicidade

LEIA TAMBÉM:

Dados criptografados também são alvo de espionagem

Chanceler brasileiro vai aos EUA falar sobre espionagem

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.