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Governo propõe a caminhoneiros segurar preço do diesel por seis meses

Por Gabriel Castro, na VEJA.com. Ainda voltarei ao assunto. O governo apresentou na noite desta quarta-feira sua proposta para os caminhoneiros que estão bloqueando estradas em todo o país. A oferta não contempla as duas principais demandas dos grevistas: a redução no preço do diesel e o estabelecimento de um valor mínimo para o frete. O Planalto […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h02 - Publicado em 25 fev 2015, 23h53
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  • Por Gabriel Castro, na VEJA.com. Ainda voltarei ao assunto.
    O governo apresentou na noite desta quarta-feira sua proposta para os caminhoneiros que estão bloqueando estradas em todo o país. A oferta não contempla as duas principais demandas dos grevistas: a redução no preço do diesel e o estabelecimento de um valor mínimo para o frete.

    O Planalto informou que o diesel não deve sofrer novos aumentos pelos próximos seis meses e ofereceu apenas outras duas garantias: a primeira é uma carência de 12 meses para os caminhoneiros autônomos ou microempresas que tenham adquirido caminhões por meio de dois programas do governo, o Finame e o Procaminhoneiro. A segunda é a sanção integral da Lei do Caminhoneiro, aprovada pelo Congresso neste mês. A medida atualiza as regras sobre carga de trabalho, horas de descanso e pagamento de pedágios pelos caminhoneiros.

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    O governo também se comprometeu a criar uma mesa de negociação com a participação de motoristas de caminhão, empresários e representantes do poder público. O principal objetivo do grupo seria elaborar uma tabela de preços para balizar o valor do frete. 

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    O Executivo condicionou as propostas à interrupção imediatada da paralisação, mas ainda não obteve uma resposta da categoria. “Essas propostas serão mantidas na medida em que houver a suspensão do movimento”, disse o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, em entrevista coletiva concedida na noite desta quarta. O Executivo aguarda a resposta dos caminhoneiros.

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    Um dos prolemas da negociação é que a mobilização não foi organizada por nenhum sindicato ou associação legalmente constituídos: a articulação dos caminhoneiros se deu aos poucos, inclusive com o uso de redes sociais. Por isso, os sindicalistas recebidos por representantes do Executivo nesta quarta-feira disseram que não poderiam dar garantias em nome dos motoristas de caminhões.

    Por outro lado, o motorista Ivar Schmidt, que não é vinculado a sindicatos mas lidera uma associação de caminhoneiros com influência direta sobre a maioria dos pontos de bloqueio, não participou das reuniões desta quarta-feira. O gabinete de Rossetto chegou a informar que Schmidt seria recebido pelo ministro em separado, no fim do dia, mas a informação foi negada na entrevista coletiva concedida pelo próprio chefe da Secretaria-Geral da Presidência: “Desconheço esse tema”, disse ele. Mais cedo, o caminhoneiro havia dito que somente uma redução imediata no preço do diesel poderia levar ao fim da paralisação.    

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