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Governo exonera delegado investigado no caso da Abin paralela bolsonarista

Por determinação do STF, o agente já havia sido afastado das funções na Polícia Federal

Por Da Redação
Atualizado em 26 jan 2024, 21h07 - Publicado em 26 jan 2024, 20h25

O Ministério da Justiça e Segurança Pública exonerou nesta sexta-feira, 26, o delegado da Polícia Federal Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho da função de coordenador de Aviação Operacional da corporação. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União e assinada pelo secretário-executivo da pasta, Diego Galdino.

Na quinta-feira 25, Carlos Afonso foi afastado das funções por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes por ter sido alvo da operação que apura o uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar ilegalmente autoridades durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Leia também: Ações da PF contra Ramagem e Jordy elevam tensão bolsonarista no Congresso

O delegado exonerado ocupou um dos cargos de direção na Abin e foi citado nas investigações. De acordo com o inquérito que tramita no Supremo, Carlos Afonso integrava o “núcleo de alta gestão” da agência e atuaria em conjunto com o então diretor-geral Alexandre Ramagem, que também foi alvo da operação.

De acordo com as investigações, Ramagem, policiais e delegados da PF que estavam cedidos para a Abin, além de servidores do órgão, teriam participado de uma organização criminosa para monitorar ilegalmente autoridades públicas. O caso é conhecido como Abin paralela.

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O monitoramento ilegal ocorria, segundo as investigações, por meio do uso do programa espião First Mile, comprado pela agência em 2018. Produzido por uma empresa israelense de defesa cibernética, o equipamento permite monitorar os passos dos alvos escolhidos por meio da localização do celular.

Outro lado

A Agência Brasil buscou contato com a defesa de Carlos Afonso. Na quinta-feira, após a deflagração da operação, Bolsonaro não fez comentários relacionados ao assunto nas redes sociais, mas publicou um vídeo antigo no qual Ramagem informa que o programa espião foi comprado na gestão do ex-presidente Michel Temer. Ramagem classificou a operação como “perseguição” e afirmou que nunca teve as senhas do sistema de monitoramento.

(com Agência Brasil)

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