O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes mandou soltar o ex-presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomercio-RJ) Orlando Santos Diniz, preso em fevereiro, por determinação do juiz federal Marcelo Bretas. Ele foi alvo da Operação Jabuti, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.
Diniz foi preso sob a acusação do Ministério Pública Federal (MPF) de participar de um esquema criminoso que desviou mais de 10 milhões de reais de recursos públicos provenientes do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac), por meio de notas fiscais sem a prestação de serviços e com o pagamento de funcionários fantasmas ligados a pessoas de confiança do ex-governador Sérgio Cabral (MDB).
Na última quarta-feira, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região negou, por unanimidade, o habeas corpus de Diniz. De acordo com o MPF, caso Orlando fosse colocado em liberdade, poderia prejudicar o andamento das investigações. O pedido chegou ao STF na quarta-feira (30). Em dezembro do ano passado, Diniz foi afastado do Sesc-RJ por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).