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Freixo e bolsonarista pedem explicações ao MP sobre festa de Castro

Governador do Rio comemorou o aniversário de 43 anos no Jockey Club com mais de mil convidados e shows de Belo, Alcione e Mumuzinho

Por Caio Sartori Atualizado em 31 mar 2022, 16h08 - Publicado em 31 mar 2022, 15h59

A festa de 43 anos do governador do Rio, Cláudio Castro (PL), gerou uma série de reações de seus adversários políticos – à esquerda e à direita. Eles querem que o mandatário mostre ao Ministério Público se bancou com recursos próprios ou públicos a comemoração, que teve shows de Belo, Alcione e Mumuzinho, além de open bar e petiscos. O governo alega que houve uma vaquinha entre secretários estaduais e amigos do chefe do Palácio Guanabara para financiar a celebração. 

Principal adversário do aliado de Jair Bolsonaro na eleição estadual deste ano, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB) elencou ao procurador-geral de Justiça do Rio, Luciano Mattos, os motivos pelos quais a festa teria que ser investigada. 

“Como tal celebração não faz parte das atividades ordinárias do governo do estado, pode-se dizer que qualquer benefício recebido pelo governador, em uma festa particular, contou com seu pleno conhecimento, pois, do contrário, caso tiver arcado pessoalmente com todas as despesas da sua festa, terá todos os comprovantes de pagamentos, contratos, recibos, notas fiscais etc”, escreveu em representação nesta quinta-feira, 31. “Caso o Governador não tenha arcado com as despesas na sua festa de aniversário, porque ganhou como forma de presente de aniversário a realização de show, serviço de buffet, comida, bebida, aluguel do espaço, serviço de vallet ou segurança, pode-se dizer que praticou ato de improbidade pelo recebimento de vantagem indireta, a título de presente.”

A insatisfação com a festa não se limitou ao pré-candidato de esquerda. Rompida com Castro, a deputada estadual bolsonarista Alana Passos (PTB) também entrou com representação no MP. E com requintes de ironia. “Atualmente, o estado tenta se reenquadrar no Regime de Recuperação Fiscal, e o seu governador, em festa”, diz ela no início do documento. “As perguntas que permeiam todos nós são: Quem bancou o banquete do governador? Quem pagou os fornecedores? Quem pagou os artistas? Quem pagou o aluguel do Jockey? Quem bancou os equipamentos de som? Quem pagou por todos os prestadores de serviço da festa? Será que realmente foram os secretários e amigos do governador que custearam o evento? Difícil crer, devido ao alto valor da festa.” 

Conforme reportou VEJA, a festa que começou na noite de terça-feira e entrou na madrugada do dia seguinte reuniu boa parte da classe política fluminense, além de figuras do Judiciário. Entre os que compareceram, estava o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). 

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