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Falta de dinheiro e de estrutura levou Sergio Moro a mudar de partido

Uma reunião na quarta-feira 30, com caciques do União Brasil, selou a troca de legenda do ex-juiz da Lava-Jato

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 mar 2022, 15h48 - Publicado em 31 mar 2022, 13h03

Uma reunião na noite de quarta-feira, 30, entre o presidente do PSL, Luciano Bivar, o vice Antônio Rueda e o coordenador da campanha de Sergio Moro, Luís Felipe Cunha, em Brasília, selou a ida do ex-juiz para o União Brasil. Pesaram na decisão de Moro a ausência completa de palanques regionais e, principalmente, a falta de estrutura financeira para a campanha. O Podemos, dono de um fundo eleitoral superior a 170 milhões de reais este ano, não dava garantias ao ex-juiz de que ele teria os recursos considerados necessários para disputar a Presidência.

Na pré-campanha, faltava dinheiro para ações básicas, como viagens e pagamento de assessores. A questão financeira do Podemos, um partido considerado nanico na Câmara dos Deputados, com apenas nove parlamentares, liderava a lista de preocupações antes mesmo da filiação de Moro, mas ganhou contornos mais visíveis com a necessidade de o ex-juiz montar uma equipe de campanha, viajar pelo país e fazer frente a adversários com caixas mais robustos.

MDB e PSDB, que também brigam para encampar uma candidatura de terceira via, têm fundo eleitoral de mais de 300 milhões de reais cada um. A trinca de partidos que dão suporte à reeleição de Bolsonaro – PL, PP e Republicanos – chega a mais de 860 milhões de reais, e o PT sozinho, com cerca de 480 milhões de reais de fundo eleitoral, só perde para o líder União Brasil, que tem direito a cerca de 800 milhões de reais.

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