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Fabrício Queiroz foi preso na casa do advogado de Bolsonaro e de Flávio

Imóvel de Frederick Wassef está localizado em Atibaia, interior de São Paulo

Por André Siqueira Atualizado em 18 jun 2020, 16h11 - Publicado em 18 jun 2020, 07h33

Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foi preso na manhã desta quinta-feira, 18, em um imóvel do advogado Frederick Wasseff, em Atibaia, no interior do estado de São Paulo. Wassef atua como defensor de Flávio e também do presidente Jair Bolsonaro.

No momento da prisão, Queiroz estava dormindo e foi surpreendido pelos policiais que arrombaram a porta. Ele disse que está doente e não pode ser preso. Queiroz está sendo encaminhado para o prédio do DHPP, no centro de São Paulo, onde será formalizado o mandado de prisão expedido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Queiroz será mandado para o Rio ainda nesta quinta-feira.

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A prisão ocorreu em uma operação coordenada a partir de investigações do Ministério Público do Rio com a Polícia Civil. Como mostrou o Radar, os investigadores apreenderam dois aparelhos de celular e muitos documentos que eram guardados por Fabrício Queiroz no imóvel de Atibaia.

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O Ministério Público do Rio divulgou uma nota sobre a ação, batizada de Operação Anjo. “Contra outros suspeitos de participação no esquema, o MPRJ obteve na Justiça a decretação de medidas cautelares que incluem busca e apreensão, afastamento da função pública, o comparecimento mensal em Juízo e a proibição de contato com testemunhas. São eles o servidor da Alerj Matheus Azeredo Coutinho; os ex-funcionários da casa legislativa Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins; e o advogado Luis Gustavo Botto Maia”, diz o MPRJ.

Amigo do presidente Jair Bolsonaro, o ex-policial militar ganhou notoriedade depois de o órgão de inteligência financeira do governo – o antigo Coaf, rebatizado de UIF – detectar movimentação financeira atípica incompatível com sua remuneração mensal quando trabalhava no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio.

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Entre 2014 e 2015, foram 5,8 milhões de reais. Entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, mais 1,2 milhão de reais. O relatório também registrou que Queiroz depositou 24.000 reais na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro. A reação inicial do presidente foi admitir que era amigo de Queiroz e dizer que o dinheiro repassado a Michele fazia parte do pagamento de um empréstimo que o próprio Bolsonaro havia concedido ao amigo de longa data. O Ministério Público do Rio de Janeiro investiga o caso.

Queiroz foi assessor de Flávio Bolsonaro até outubro de 2018. O ex-policial é suspeito de cobrar “rachadinha”, termo utilizado quando parte dos salários dos servidores é descontada. VEJA está tentando contato com a defesa de Queiroz.

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