Fabrício Queiroz é preso em São Paulo
Há outros mandados sendo cumpridos em endereços ligados ao ex-motorista

Uma ação coordenada a partir de investigações do Ministério Público do Rio com suporte de São Paulo e apoio da Polícia Civil paulista acaba de prender Fabrício Queiroz, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj, que é investigado no caso das rachadinhas. A ordem de prisão da Justiça do Rio é preventiva. Há também mandado de prisão contra a mulher de Queiroz Márcia Olveira de Aguiar.
A prisão ocorreu em Atibaia, no interior de São Paulo. Há pouco, a CNN exibiu ao vivo Queiroz deixando o IML paulista, acompanhado de forte efetivo do Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil de São Paulo.
Os promotores do MPSP acabam de informar que Queiroz será levado para o Rio de Janeiro onde será ouvido.
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Queiroz foi localizado pelos investigadores sozinho pelos investigadores e não ofereceu resistência. os investigadores apreenderam dois aparelhos de celular e muitos documentos que eram guardados por Fabrício de Queiroz numa casa em Atibaia.
Por se tratar de um ex-policial, a ação dos investigadores utilizou métodos de elemento surpresa. Os investigadores chegaram arrombando uma das portas da casa para realizar a prisão.
Além da prisão de Queiroz, há outros mandados expedidos pela Justiça do Rio em endereços da capital fluminense. Segundo o G1, um desses endereços é um imóvel que consta da relação de bens de Jair Bolsonaro, em Bento Ribeiro, Zona Norte da capital fluminense.
Há pouco, o Ministério Público do Rio divulgou nota sobre a ação, que foi batizada de “Operação Anjo”. “Contra outros suspeitos de participação no esquema, o MPRJ obteve na Justiça a decretação de medidas cautelares que incluem busca e apreensão, afastamento da função pública, o comparecimento mensal em Juízo e a proibição de contato com testemunhas. São eles o servidor da Alerj Matheus Azeredo Coutinho; os ex-funcionários da casa legislativa Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins; e o advogado Luis Gustavo Botto Maia”, diz o MPRJ
Amigo do presidente Jair Bolsonaro e suspeito de ser laranja do senador Flávio Bolsonaro, o ex-policial militar ganhou notoriedade depois de o órgão de inteligência financeira do governo – o antigo Coaf, rebatizado de UIF – detectar que ele movimentou uma dinheirama incompatível com sua remuneração mensal quando trabalhava no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio.
Entre 2014 e 2015, foram 5,8 milhões de reais. Entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, mais 1,2 milhão de reais. O relatório também registrou que Queiroz depositou 24.000 reais na conta da primeira-dama Michelle Bolsonaro. A reação inicial do presidente foi admitir que era amigo de Queiroz e dizer que o dinheiro repassado a Michele fazia parte do pagamento de um empréstimo que o próprio Bolsonaro havia concedido ao amigo de longa data. O Ministério Público do Rio de Janeiro investiga o caso.
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