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Escritório de advocacia ligado a Paulo Bernardo recebeu R$ 7 milhões em propina

Ex-ministro dos governos Lula e Dilma foi preso hoje na deflagração da Operação Custo Brasil, desdobramento da Lava Jato em São Paulo

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 22h26 - Publicado em 23 jun 2016, 14h21
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    O ex-ministro do Planejamento e Comunicações dos governos Lula e Dilma, Paulo Bernardo, preso preventivamente nesta quinta-feira na Operação Custo Brasil, recebeu cerca de 5,6 milhões de reais do esquema de corrupção montado no Ministério do Planejamento, segundo o Ministério Público Federal em São Paulo. Em coletiva de imprensa, o procurador da República Andrey Borges de Mendonça afirmou que há provas de que 7 milhões de reais do esquema foram remetidos para um escritório de advocacia, em Curitiba, que, por sua vez, repassou 80% desse montante (5,6 milhões de reais) para Paulo Bernardo.

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    “Isso é o que nós estimamos, mas pode ainda ser mais”, acrescentou o procurador, dizendo que os investigados faziam parte de uma “organização criminosa” instalada no “coração do governo”. A operação deflagrada hoje decorre de um desdobramento das Operações Pixuleco I e II, da Lava Jato, e tem como objeto de apuração um contrato firmado com a empresa Consist para gerenciamento de empréstimos consignados a servidores do Ministério do Planejamento.

    Além de Paulo Bernardo, um mandado de prisão preventiva foi expedido contra o advogado do escritório, Guilherme Gonçalves, que ainda não foi localizado pela PF. Ele prestava assessoria jurídica para o ex-ministro e a sua mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

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    Segundo os investigadores, Paulo Bernardo continuou recebendo os valores, mesmo após ter saído do ministério do Planejamento no governo Lula (de 2005 a 2011) para assumir o das Comunicações no governo Dilma (de 2011 a 2015). O esquema envolvia a participação do primeiro, segundo e terceiro escalão do Ministério do Planejamento – no caso, o ministro e o corpo diretivo da pasta. A procuradoria apontou que os desvios cheguem, ao todo, a 100 milhões de reais, entre 2010 e 2015.

    “Cem milhões de reais foram desviados de funcionários públicos que se privaram de medicamentos e das suas necessidades básicas para abastecer os cofres dos corruptos. Não podemos admitir que isso seja o custo Brasil”, afirmou Mendonça.

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