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Emendas parlamentares: Bruno Covas deve mandar explicações por escrito

Secretário de Meio Ambiente foi convidado a esclarecer ao Conselho de Ética afirmações de que um prefeito lhe ofereceu propina em troca de emenda

Por Da Redação
11 out 2011, 09h00
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  • Convidado a dar esclarecimentos sobre a tentativa de um prefeito de lhe pagar 5.000 reais de propina por uma emenda parlamentar, o secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB), faz mistério sobre se vai comparecer à reunião desta terça-feira no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Por ser um convite – o órgão não tem poder de convocação – o secretário não é obrigado a comparecer. Por meio de sua assessoria, Covas disse apenas que “prestará todas as informações necessárias ao conselho”.

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    De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o secretário foi aconselhado a enviar seus esclarecimentos por escrito, assim como fez na semana passada o deputado Roque Barbiere (PTB), que denunciou o esquema de venda de emendas na Alesp.

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    Um dos motivos é evitar ser confrontado com o áudio de uma entrevista concedida ao mesmo jornal em que afirmava: “Uma vez, consegui uma emenda parlamentar de 50.000 reais para obra de um município. Assinamos o convênio e depois o prefeito veio perguntar com quem ele deixava os 5.000.” Após a divulgação da entrevista, Bruno negou o episódio e afirmou que o caso foi um exemplo hipotético.

    Carta – Nesta terça-feira os parlamentares do conselho também devem decidir se aceitam as explicações dadas pelo deputado Barbiere na sessão de quinta-feira. Por causa do nascimento prematuro de sua filha, o deputado enviou somente uma carta relatando fatos referentes à denúncia e desafiando o governo a provar que ele não havia avisado a alguns secretários sobre o esquema corrupto. “Por que o governo nega meu aviso com tanta veemência, se eu não os acusei ainda de fazer nada errado?”, comentou.

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    Para Barbiere, as emendas parlamentares deveriam ser extintas. No documento, Barbiere destaca querer o fim das emendas parlamentares. “Elas nos mantêm reféns do Executivo, o que é ruim para ambos e pior para nós”, disse.

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    Convite – O Conselho de Ética também aprovou na semana passada o convite ao deputado Major Olimpio Gomes (PDT), que deve comparecer à reunião nesta semana ou enviar esclarecimentos por escrito. Ele será questionado sobre o comentário feito publicamente de que sabia algo sobre o esquema de venda das emendas.

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    Caso os parlamentares do conselho não aceitem as justificativas do deputado e do secretário, eles poderão ser convidados a prestar esclarecimentos pessoalmente.

    (Com Agência Estado)

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