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Em primeiro ato do 2º turno no Nordeste, Haddad acena a eleitores de Ciro

Presidenciável do PT afirmou que espera 75% dos votos válidos no Ceará e fez afago a Cid Gomes, que criticou seu partido

Por Da Redação Atualizado em 20 out 2018, 13h22 - Publicado em 20 out 2018, 13h04

Em sua primeira viagem ao Nordeste no segundo turno da campanha presidencial, o candidato do PT Fernando Haddad, disse querer ter 75% dos votos válidos no Ceará, estado onde Ciro Gomes (PDT) foi o mais votado na primeira etapa da disputa. O porcentual representa a soma dos votos de Ciro e do petista no primeiro turno.

Haddad faz na manhã deste sábado, dia 20, uma caminhada em Fortaleza ao lado do governador reeleito no Estado, Camilo Santana (PT). “Quero encostar em você no segundo turno, para ver se chega em 75%”, disse o ex-prefeito de São Paulo a Camilo durante a caminhada. Apoiador de Ciro, o governador petista foi reeleito com 80% dos votos válidos no primeiro turno da disputa estadual.

Em sua fala, o petista citou ainda o senador eleito pelo Ceará Cid Gomes (PDT), que na última semana teceu fortes críticas ao PT na mesma cidade que Haddad visitou neste sábado. “Construímos com o governador Cid o Fundeb, foi muito importante porque injetou dinheiro na educação do Ceará para aplicar no piso nacional do magistério e fazer o Ideb do Ceará ser o maior do país hoje.”

No ato, o candidato petista esteve acompanhado da mulher, Ana Estela Haddad, dos deputados federais Luizianne Lins e José Guimarães, ambos do PT, e do candidato ao governo do Ceará pelo Psol, Ailton Lopes. Ele reiterou as críticas ao adversário e ressaltou que “modéstia à parte, o Brasil precisa mais de um professor que de um miliciano”.

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Fazendo um discurso para militantes em Fortaleza, o presidenciável chamou seu adversário no segundo turno da campanha ao Planalto, Jair Bolsonaro (PSL), de “soldadinho de araque” e o acusou de montar uma organização criminosa para aplicar “dinheiro sujo” nas redes sociais contra o PT. 

“Ele não me enfrenta porque não tem coragem de falar na minha cara o que o WhatsApp dele falou durante uma campanha inteira”, disse Haddad no ato. “Vem falar da minha família na minha cara, vem falar dos meus bens na minha cara. Vem me enfrentar, soldadinho, soldadinho de araque”, discursou.

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Haddad também criticou a eventual equipe de Jair Bolsonaro. “O possível ministro da Casa Civil dele, que é tão desqualificado quanto ele, diz que ele foge de debate porque fede. Ele não mentiu porque há muito tempo isso acontece. Faz 28 anos que ele está no Congresso Nacional e só vomita barbaridades.”

O candidato reiterou sua cobrança por providências para que sejam conduzidas investigações sobre o suposto grupo de empresários que financiaria o envio em massa de mensagens falsas anti-PT na plataforma WhatsApp.

“Esperamos que com o tranco [de anteontem, 18], essas denúncias tragam prisão preventiva de algum empresário, para que eles denunciem em delação o que que aconteceu na campanha dele”, disse aos apoiadores que o aguardavam no Comitê Cultura, na Praia de Iracema.

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(com Estadão Conteúdo)

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