Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Em carta, Lula pede união para ‘sobrevivência da democracia’

Petista também atribui à imprensa e a setores do Judiciário a associação do PT à corrupção

Por Da Redação Atualizado em 24 out 2018, 15h04 - Publicado em 24 out 2018, 11h57

Em carta divulgada pelo Partido dos Trabalhadores na manhã desta quarta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu união em torno da candidatura de Fernando Haddad, seu substituto na disputa pelo Palácio do Planalto, para “retomar o projeto de desenvolvimento com inclusão social e defender a opção do Brasil pela democracia”. Condenado e preso na Lava Jato desde abril, o líder petista teve sua candidatura barrada pelo Tribunal Superior Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa.

Embora não cite o nome de Jair Bolsonaro (PSL), o petista vê risco de uma ameaça fascista no país. “Se há divergências entre nós, vamos enfrentá-las por meio do debate, do argumento, do voto. Não temos o direito de abandonar o pacto social da Constituição de 1988. Não podemos deixar que o desespero leve o Brasil na direção de uma aventura fascista, como já vimos acontecer em outros países ao longo da história”, escreveu.

O petista também atribui à imprensa e a setores do Judiciário a associação do PT à corrupção com o objetivo de derrubar o governo de Dilma Rousseff, que sofreu impeachment em 2016. “Esconderam da sociedade que a Lava Jato e todas as investigações só foram possíveis porque nossos governos fortaleceram a Controladoria Geral da União, a Polícia Federal, o Ministério Público e o Judiciário. Foi por isso, e pelas novas leis que aprovamos no Congresso, que a sujeira deixou de ser varrida para debaixo do tapete, como sempre aconteceu em nosso país.”

Continua após a publicidade

Sobre as acusações que pesam contra ele, o ex-presidente voltou a dizer que foi vítima de injustiça. “Todos sabem que fui condenado injustamente, num processo arbitrário e sem provas, porque seria eleito presidente do Brasil no primeiro turno.”

Lula também faz menção à suspeita de que empresas pagaram para impulsionar o disparo de mensagens no WhatsApp contra o PT e repete seu argumento de que foi condenado sem provas porque seria eleito presidente no primeiro turno. “Tenho muito orgulho do legado que deixamos para o país, especialmente do compromisso com a democracia. Nosso partido nasceu na resistência à ditadura e na luta pela redemocratização do país, que tanto sacrifício, tanto sangue e tantas vidas nos custou.”

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.