Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

O depoimento de Elcio Franco à CPI da Pandemia

O ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde foi questionado sobre o atraso na compra de vacinas e distribuição de insumos aos estados

Por Da Redação
Atualizado em 9 jun 2021, 19h01 - Publicado em 9 jun 2021, 07h00

O ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Antonio Elcio Franco Filho, número 2 da pasta durante a gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello, prestou depoimento à CPI da Pandemia nesta quarta-feira, 9. A oitiva chegou a ser marcada para o último dia 27, mas o coronel da reserva do Exército não pôde comparecer por estar com Covid-19.

Franco, que atualmente é assessor especial da Casa Civil da Presidência, foi questionado pelos senadores sobre o atraso na compra de vacinas, a falta de resposta às ofertas feitas pela farmacêutica Pfizer e a aquisição e distribuição de insumos aos estados durante a crise sanitária.

LEIA TAMBÉM: Depois da Covid-19, ex-braço direito de Pazuello vai enfrentar a CPI

O depoimento

Em sua fala inicial, Elcio Franco afirmou que a cloroquina adquirida pelo Ministério da Saúde em 2020 foi para o “programa antimalária” e não para ser usada no tratamento contra a Covid-19. O remédio não tem eficácia comprovada contra o coronavírus, mas seu uso é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro como parte do chamado “tratamento precoce”. “Durante a nossa gestão, não ocorreu aquisição de cloroquina para o ano de 2020 para o combate à Covid-19”, disse o ex-secretário. “Porém, identificamos que, para atender ao programa antimalária do primeiro semestre, em 30 de abril de 2020 foi assinado um termo aditivo ao TED com a Fiocruz no valor de 50 mil reais, visando a aquisição desse fármaco para entrega posterior. Enfatizo que é para o programa antimalária.”

Questionado sobre a demora na compra da CoronaVac, concretizada apenas em janeiro, Elcio Franco repetiu o discurso de Eduardo Pazuello de que as declarações de Bolsonaro, que chegou a afirmar que a vacina, apoiada pelo desafeto João Doria, não seria comprada, não impactaram as tratativas e que as conversas não foram interrompidas. A versão é contrária à apresentada pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, que afirmou à CPI que as negociações “pararam” depois da fala de Bolsonaro. Confrontado, Elcio Franco disse que Dimas Covas teve “uma percepção diferente” da dele.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.