Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Robson Bonin
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Depois da Covid-19, ex-braço direito de Pazuello vai enfrentar a CPI

O coronel Elcio Franco foi secretário-executivo do Ministério da Saúde e hoje é assessor especial da Casa Civil

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 jun 2021, 10h36 - Publicado em 9 jun 2021, 06h01

O coronel da reserva do Exército Elcio Franco, que se sentará na manhã desta quarta-feira na cadeira de depoente da CPI da Pandemia no Senado, já teve seu interrogatório adiado justamente por conta da Covid-19.

Depois que o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde contraiu o novo coronavírus, no começo do mês passado, o ex-ministro Eduardo Pazuello pediu para ficar em quarentena por ter entrado em contato com ele e acabou ganhando mais duas semanas para se preparar para o seu depoimento.

Franco deveria depor no último dia 27, mas apresentou um exame ao presidente da comissão, Omar Aziz, para dizer que ainda se restabelecia da doença que já matou quase 480 mil brasileiros.

O coronel era o braço-direito de Pazuello nos mais de dez meses da sua gestão no combate à pandemia. Após a demissão do general, em março, ele ganhou um cargo no Palácio do Planalto. É assessor especial da Casa Civil, do ministro Luiz Eduardo Ramos.

Continua após a publicidade

Franco chamava atenção por usar um broche de caveira na lapela do paletó e era um dos símbolos da militarização empreendida por Pazuello no ministério.

Na CPI, que tem o seu ex-chefe direto como um dos principais alvos, o ex-número dois da pasta deverá responder principalmente pelo imbróglio da compra das vacinas contra a Covid-19.

E principalmente pela declaração que deu no dia 21 de outubro do ano passado, um dia depois que o presidente Jair Bolsonaro desautorizou Pazuello a comprar a CoronaVac, por conta da briga com o governador de São Paulo, João Doria.

Continua após a publicidade

“Não há intenção de compra de vacinas chinesas”, afirmou Franco a jornalistas.

Em dezembro, o então secretário-executivo protagonizou um vídeo — idealizado pelo marqueteiro Markinhos Show — com ataques a Doria, que prometera começar a imunizar a população com a vacina produzida pelo Instituto Butantan em janeiro deste ano, o que de fato ocorreu.

“O que foi apresentado na TV no dia de hoje é apenas mais um devaneio do governador de São Paulo, que está sonhando acordado. Não será com discursos de ódio ou tendenciosos que serão encontradas soluções”, declarou Franco, em tom de pronunciamento oficial.

Continua após a publicidade

Como se sabe, o governo federal comprou a CoronaVac e só conseguiu iniciar a vacinação no país por conta do imunizante.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.