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Doze presos em operação contra black blocs são soltos no Rio

Eles fazem parte do grupo de 28 pessoas que tiveram a prisão temporária decretada por planejar atos violentos em protesto marcado para final da Copa

Por Da Redação
17 jul 2014, 07h34

Doze ativistas detidos pela polícia do Rio de Janeiro no sábado deixaram a cadeia na madrugada desta quinta-feira, segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Estado. Eles fazem parte do grupo de 28 pessoas que tiveram a prisão temporária decretada por cinco dias por planejar atos violentos em protesto marcado para o dia da final da Copa. Os mandados de prisão foram solicitados pelo delegado Alessandro Thiers e pelo promotor Luís Otávio Figueira. Na terça-feira o desembargador Siro Darlan concedeu habeas corpus aos doze.

O desembargador afirmou ao site de VEJA na quarta-feira que não examinou “o mérito” das acusações feitas pela polícia contra as 28 pessoas investigadas por crimes ocorridos em manifestações de rua e pelo planejamento de novos atos violentos durante a final da Copa no Rio de Janeiro. “Em habeas corpus, não tenho que analisar prova. Essa decisão vai ser submetida ao colegiado da Câmara Criminal e aí sim darei o voto. Um relator pode deferir liminar e pedir informações depois”, afirmou. Na decisão, ele determinou o envio dessas informações em até 72 horas posteriores à libertação.

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Permanecem atrás das grades Elisa Quadros, a Sininho, Tiago Teixeira Neves da Rocha, Eduarda Oliveira Castro de Souza, Camila Rodrigues Jourdan, professora de filosofia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e o namorado dela, Igor Pereira D’Icarahy. O casal foi preso em flagrante com uma bomba caseira em sua residência. Conforme revelou o site de VEJA, um laudo do Esquadrão Antibombas mostrou que a dupla tinha um artefato explosivo com grande capacidade de provocar mortes. A bomba foi fabricada com 140 gramas de pólvora – para se ter uma ideia, o rojão que matou o cinegrafista Santiago Andrade em fevereiro deste ano continha 60 gramas.

Na quarta-feira o juiz Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal da Capital do Rio determinou a prorrogação da prisão temporária dos cinco black blocs. A delegada Renata Araújo, responsável pelo inquérito, defendeu que, em liberdade, os manifestantes poderiam prejudicar as investigações – nove black blocs ainda são considerados foragidos. “Algumas pessoas precisam ficar presas porque é imprescindível para a investigação. Outros não foram sequer localizados”, afirmou a delegada.

Operação – Para a realização da operação no sábado, a polícia obteve 26 mandados de prisão temporária e duas ordens de busca e apreensão contra adolescentes. De acordo com a versão policial, os 28 investigados são responsáveis por crimes em manifestações e planejavam novos atos violentos em protesto na final da Copa. “As pessoas foram presas por atos passados e não somente pelo que iriam fazer. A possibilidade de ocorrer um novo crime era evidente e reforçou as provas da investigação”, afirmou a delegada.

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