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Doria ‘seria ameaça ao Alckmin, não a mim’, diz Lula

Para o petista, a presença do prefeito tucano na corrida presidencial é uma forma de fugir das obrigações inerentes à administração da cidade

Por Estadão Conteúdo 27 out 2017, 15h27

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (27), em Montes Claros, Norte de Minas, que uma possível candidatura do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), ao Palácio do Planalto em 2018 é um problema para o governador tucano Geraldo Alckmin, “seu criador”. Segundo o petista, muitos políticos viram prefeitos e desistem do cargo para se candidatar a outras funções.

Questionado se Doria seria uma ameaça à sua possível candidatura, Lula respondeu que o prefeito seria uma ameaça “ao Alckmin, não a mim”.

“Acho que o Doria só tem um problema: ele tem que governar São Paulo. Esse negócio de ser eleito prefeito de São Paulo, e ter medo de administrar São Paulo, e sair com um ano e quatro meses de mandato, ou seja, fugir do cargo, porque já aconteceu também na história. O Serra fez isso. O Jânio Quadros fez isso. Tá cheio de político que se elege prefeito de São Paulo, com o compromisso de administrar São Paulo por quatro anos, depois percebe que os problemas de São Paulo são muito grandes, mas muito grandes mesmo, e aí as pessoas tiram o cavalinho da chuva para ser candidato a senador, a governador, a presidente”, disse.

Lula, que completa 72 anos nesta sexta, está em Montes Claros, um dos destinos da caravana que realiza pelo Estado, e visita nesta tarde a Coteminas, empresa da família de José Alencar, que foi seu vice nos dois mandatos como presidente da República, e morreu em 2011. Lula falou na cidade à Rádio Itatiaia.

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Ele classificou o comportamento de Doria como “um erro”: “Agora, ele (Doria) não me causa nenhum problema. Ele pode ser candidato. Ele vai causar problema é para o Alckmin, que é o seu criador”.

Coligações

O ex-presidente falou ainda das alianças que precisam ser feitas no Brasil, passando pelo Congresso, para que se possa governar o país. “Seria maravilhoso que depois das eleições fossem 513 anjos na Câmara dos Deputados, mais 81 anjos dentro do Senado, pessoas perfeitas, mas não é assim. Cada um tem seus defeitos, cada um tem seus compromissos, tem seu partido, a sua prática. Muitas vezes um senador, um deputado, coloca uma faca nas costas, no peito de quem está governando para exigir a mudança numa lei. Mas é assim. Faz parte do processo democrático”, finalizou.

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