Dirceu conhece sistema penitenciário e está sereno, diz advogado
O trio petista formado por José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares divide a mesma cela no Complexo da Papuda
Por Laryssa Borges e Marcela Mattos, de Brasília
18 nov 2013, 15h44
Veja.com (Veja.com/VEJA.com)
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1/51 José Dirceu se entrega na sede da Polícia Federal, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
2/51 José Genoino se entrega na sede da Polícia Federal, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
3/51 O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, durante análise dos recursos apresentados pelas defesas dos 25 réus condenados pela corte, os chamados embargos, nesta quarta-feira (21) (Pedro Ladeira/Folhapress/VEJA)
4/51 A deputada Angela Guadagnin (PT-SP) dançando no plenário da Câmara dos Deputados após a votação que absolveu o deputado João Magno (PT-MG) do processo de cassação, no Congresso Nacional, em Brasília (Beto Barata/Agência Estado/VEJA)
5/51 O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, durante pronunciamento da sua demissão do cargo e o retorno ao cargo de deputado federal, no Palácio do Planalto, após as denúncias do deputado Roberto Jefferson acusando-o de envolvimento no esquema do "mensalão" (Joedson Alves/Agência Estado/VEJA)
6/51 O ex-deputado Roberto Jefferson concede entrevista coletiva à imprensa, na sede do PTB (Agêcia Brasil/Divulgação/VEJA)
7/51 Simone Vasconcelos, diretora financeira da agência SMPB Comunicação, de propriedade do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, depondo na CPMI dos Correios, no Senado Federal (Ana Araujo/VEJA)
8/51 O empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza, citado pelo deputado Roberto Jefferson como pagador do "mensalão", durante seu depoimento na CPMI dos Correios (Celso junior/Agência Estado/VEJA)
9/51 O ministro e relator Joaquim Barbosa, em sessão no plenário do STF que julga o inquérito do "mensalão", esquema de compra de votos de parlamentares (Carlos Humberto/Agência BG Press/VEJA)
10/51 José Dirceu, deputado federal do PT-SP e ex-ministro-chefe da Casa Civil, durante depoimento ao Conselho de ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados (Ana Araujo/VEJA)
11/51 O deputado federal José Dirceu (PT-SP) apresenta a sua defesa no Conselho de éica e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, no Congresso Nacional (Celso Júnior/Agência Estado/VEJA)
12/51 Deputados federais José Dirceu, indicado Ministro da Casa Civil, José Carlos Martinez, do PTB-PR, José Genoíno, presidente do PT e Roberto Jefferson, presidente do PTB, conversando sobre acordo político entre seus partidos (Alan Marques/Folha Imagem/VEJA)
13/51 O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, durante acareação com o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares em sessão da CPI Mista da Compra de Votos (mensalão), no Congresso Nacional (Beto Barata/Agência Estado/VEJA)
14/51 Reprodução de imagem do programa "Fantástico", da Rede Globo, com a entrevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concedida em Paris, sobre as declarações prestadas pelo ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares de Castro, e pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, na CPI dos Correios (Reprodução Rede Globo/VEJA)
15/51 Parlamentares discutem na sessão da CPI dos Correios no Congresso Nacional, em BrasÌlia, sobre a quebra de sigilo bancário de Delúbio Soares, José Dirceu, José Genoíno e SÌlvio Pereira (Celso Junior/Agência Estado/VEJA)
16/51 Roberto Jefferson, deputado federal do PTB-RJ e presidente do partido, depondo sobre a acusação de envolvimento com corrupção nos Correios e o pagamento do mensalão do PT a parlamentares do PP e do PL em troca de apoio e votos favoráveis ao Governo Lula no Congresso Nacional, no Conselho de éica e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados (Lula Marques/Folha Imagem/VEJA)
17/51 Condenado do mensalão, José Dirceu desembarca no hangar da PF em Brasilia (Pedro Ladeira/Folhapress/VEJA)
18/51 O ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) José Genoino e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, deixam o prédio da Polícia Federal em um Corolla escoltado, rumo ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), neste sábado (16) (Ivan Pacheco/VEJA)
19/51 O ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) José Genoino e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, deixam o prédio da Polícia Federal em um Corolla escoltado, rumo ao aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), neste sábado (16) (Ivan Pacheco/VEJA)
20/51 O advogado de José Dirceu, José Luís de Oliveira Lima concede entrevista, em São Paulo (SP), neste sábado (16) (Ivan Pacheco/VEJA)
21/51 José Dirceu se entrega na sede da Polícia Federal, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
22/51 José Dirceu se entrega na sede da Polícia Federal, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
23/51 José Dirceu se entrega na sede da Polícia Federal, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
24/51 José Dirceu se entrega na sede da Polícia Federal, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
25/51 José Dirceu se entrega na sede da Polícia Federal, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
26/51 José Dirceu se entrega na sede da Polícia Federal, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
27/51 José Dirceu se entrega na sede da Polícia Federal, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
28/51 Condenado do mensalão, José Genoino desembarca no hangar da PF em Brasilia (Pedro Ladeira/Folhapress/VEJA)
29/51 Partidários de José Genoino, protestam contra a prisão do ex-deputado, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
30/51 Partidários de José Genoino, protestam contra a prisão do ex-deputado, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
31/51 José Genoino se entrega na sede da Polícia Federal, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
32/51 Partidários de José Genoino, protestam contra a prisão do ex-deputado, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
33/51 José Genoino se entrega na sede da Polícia Federal, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
34/51 José Genoino a caminho da Polícia Federal, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
35/51 José Genoino a caminho da Polícia Federal, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
36/51 José Genoino a caminho da Polícia Federal, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
37/51 José Genoino a caminho da Polícia Federal, em São Paulo (Renato Ribeiro Silva/Futura Press/VEJA)
38/51 José Genoino deixa sua casa para se entregar a Polícia Federal, em São Paulo (Robson Fernandjes/AE/VEJA)
39/51 José Genoino se entrega na sede da Polícia Federal, em São Paulo (Ivan Pacheco/VEJA)
40/51 O ministro Ricardo Lewandowski durante sessão no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) para julgar os recursos dos 13 réus que não tem direito aos embargos infringentes no processo do mensalão, nesta quarta-feira (13) (Gervásio Baptista/SCO/STF/VEJA)
41/51 O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, durante sessão no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) para julgar os recursos dos 13 réus que não tem direito aos embargos infringentes no processo do mensalão, nesta quarta-feira (13) (Marcello Casal Jr./Agência Brasil/VEJA)
42/51 O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, durante sessão no plenário do STF para julgar os recursos dos 13 réus que não tem direito aos embargos infringentes no processo do mensalão, nesta quarta-feira (13) (Pedro Ladeira/Folhapress/VEJA)
43/51 Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) durante sessão para julgar os recursos dos 13 réus que não tem direito aos embargos infringentes no processo do mensalão, nesta quarta-feira (13) (Nelson Jr./SCO/STF/VEJA)
44/51 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, durante análise dos recursos apresentados pelas defesas dos 25 réus condenados pela corte, os chamados embargos, nesta quinta-feira (12) (Nelson Jr./SCO/STF/VEJA)
45/51 Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), durante análise dos recursos apresentados pelas defesas dos 25 réus condenados pela corte, os chamados embargos, nesta quinta-feira (12) (Nelson Jr./SCO/STF/VEJA)
46/51 Advogados dos réus - O ministro do STF Celso de Mello desempata a disputa que decide se 12 réus do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) terão direito a usar um recurso chamado embargo infringente, que garante novo julgamento para condenações por placares apertados, com pelo menos quatro votos pela absolvição (Joel Rodrigues/Frame/Folhapress/VEJA)
47/51 Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), durante análise dos recursos apresentados pelas defesas dos 25 réus condenados pela corte, os chamados embargos, nesta quinta-feira (12) (Nelson Jr./SCO/STF/VEJA)
48/51 O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, durante análise dos recursos apresentados pelas defesas dos 25 réus condenados pela corte, os chamados embargos, nesta quarta-feira (04) (Gervásio Baptista/SCO/STF/VEJA)
49/51 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, durante análise dos recursos apresentados pelas defesas dos 25 réus condenados pela corte, os chamados embargos, nesta quarta-feira (21) (Gervásio Baptista/STF/VEJA)
50/51 O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, durante análise dos recursos apresentados pelas defesas dos 25 réus condenados pela corte, os chamados embargos, nesta quinta-feira (22) (Pedro Ladeira/Folhapress/VEJA)
51/51 Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), durante análise dos recursos apresentados pelas defesas dos 25 réus condenados pela corte, os chamados embargos, nesta quarta-feira (04) (Gervásio Baptista/SCO/STF/VEJA)
Depois de o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ter afirmado que “preferia morrer” a encarar o dia-a-dia do sistema prisional brasileiro, o ex-ministro da Casa Civil e chefe da quadrilha de mensaleiros, José Dirceu, admitiu a seu advogado nesta segunda-feira que “tem consciência” da dura realidade das prisões do país. “Ele é preparado para as coisas boas e difíceis da vida. Tem consciência do sistema penitenciário brasileiro e é sabedor da sua situação”, disse o advogado José Luiz de Oliveira Lima. “Ele está bem, dentro do possível. Está sereno.”
O defensor do ex-ministro se encontrou na tarde desta segunda-feira com o juiz Ademar Silva de Vasconcelos, titular da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do DF e responsável por definir o local em que cada mensaleiro cumprirá sua pena. Entre os pedidos apresentados pela defesa de Dirceu está a confirmação de que a condenação seja cumprida em regime semiaberto, não em celas do Complexo da Papuda.
Advogado de defesa da banqueira Kátia Rabello, condenada a 16 anos e oito meses de prisão – ela ainda recorre de parte da sentença -, o ex-ministro da Justiça José Carlos Dias também se reuniu com o juiz da Vara de Execuções Penais. Ele afirmou que sua cliente tem sido bem tratada pela Polícia Federal desde que chegou a Brasília, no sábado. Ao contrário da maior parte dos mensaleiros, ela não foi transferida para a Papuda e aguarda em uma sala isolada da Superintendência da PF a definição do local onde cumprirá sua pena. Dias já pediu a transferência da banqueira para Belo Horizonte, onde moram os familiares dela. Assim como ocorre com os demais mensaleiros, o Ministério Público Federal deve opinar previamente sobre o caso.
Nesta segunda-feira, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) rebateu advogados que alegaram más condições da prisão onde os mensaleiros estão encarcerados. Segundo o departamento vinculado ao Ministério da Justiça, as prisões foram feitas em caráter provisório, e os condenados foram levados diretamente para o presídio da Papuda porque a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal se recusou a definir o futuro de cada mensaleiro antes de receber a carta de sentença. De acordo com o Depen, todos os presos estão em instalações com dois treliches cada, recebendo alimentação conforme prescrição médica e com direito a duas horas de banho de sol por dia. Nas primeiras noites no presídio da Papuda, o trio petista formado por José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares dividiu a mesma cela.
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