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Dilma não descarta ação das Forças Armadas contra protestos na Copa

Polícia Federal, Força Nacional e Polícia Rodoviária serão acionadas para coibir protestos violentos durante o Mundial no Brasil

Por Da Redação
19 fev 2014, 12h49
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  • A presidente Dilma Rousseff admitiu, na manhã desta quarta-feira, a possibilidade de acionar as Forças Armadas para conter atos de vandalismo ou protestos contra a Copa do Mundo durante a realização do evento, que começa em junho. Em entrevista a rádios de Alagoas, a presidente afirmou que o governo planeja ações para reforçar a segurança nos Estados que abrigarão jogos da Copa. A proposta é que o Exército atue em conjunto com as polícias estaduais nas doze cidades-sede que abrigarão jogos.

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    Dilma disse que foi investido 1,9 bilhão de reais para estruturar o sistema de segurança, controle e coibir atos de vandalismo. “A Polícia Federal, a Força Nacional de Segurança, a Polícia Rodoviária Federal, todos os órgãos do governo federal estão prontos e orientados para agir dento de suas competências e, se e quando for necessário, nós mobilizaremos também as Forças Armadas”, afirmou a presidente. “Nós vamos estar muito bem preparados para garantir a segurança de todos os torcedores, dos turistas, das seleções e dos chefes de Estados que vão nos visitar.”

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    Segundo Dilma, secretários de Segurança Pública e comandantes da Polícia Militar estão atuando em conjunto para estabelecer um protocolo de atuação durante manifestações. “Nossa meta é que o Brasil disponha de um regramento unificado, que defina melhor o uso proporcional da força por parte da polícia.”

    Black Blocs – Sobre o uso de máscaras durante as manifestações, a presidente criticou pessoas que vão às ruas encapuzados em manifestações e classificou os black blocs como contrários à democracia.

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    “Repudio completamente o uso da violência em manifestações e acho inadmissível num país democrático atos de vandalismo. Pessoas que usam da violência, pessoas que escondem o rosto para se manifestar não são democratas. Pessoas que matam, que ferem ou destroem patrimônio público são criminosos e devem ser tratadas como tal”, disse.

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    A presidente abordou ainda o projeto de lei que prevê maior rigor na punição a manifestantes e para quem praticar atos de vandalismo. O projeto de lei seguirá ainda nesta semana ao Congresso Federal. Pelo texto, mascarados que se recusarem a apresentar identificação serão encaminhados à polícia. Para o governo, o projeto de lei não tem como objetivo coibir as manifestações.

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