Dilma é reeleita: o desafio, agora, é fazer o Brasil avançar
Vitória da presidente faz do PT única sigla a vencer 4 eleições diretas seguidas para o Planalto. Mas segundo mandato promete ser mais árduo que o primeiro
Por Da Redação
26 out 2014, 19h29
Dilma Rousseff com a mãe, o pai e o irmão mais velho Arquivo Pessoal/Reprodução
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1/103 A presidente candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), durante campanha em Santos, litoral paulista (Paulo Whitaker/Reuters)
2/103 A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), durante a coletiva de imprensa, após o debate do segundo turno promovido pela Rede Globo no Projac, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA.com)
3/103 A presidente Dilma Rousseff toma chimarrão depois da votação do segundo turno, na manhã deste domingo (26), em Porto Alegre (Paulo Whitaker/Reuters)
4/103 A presidente e candidata a reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, chega para votação na Escola Santos Dumont, zona sul de Porto Alegre, na manhã deste domingo (26) (Fernando Teixeira/Folhapress)
5/103 A presidente e candidata à reeleição pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Dilma Rousseff, participa de carreta pelo centro de Porto Alegre (RS), neste sábado (25), véspera das eleições 2014 (Jefferson Bernardes/AFP)
6/103 A presidente e candidata à reeleição pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Dilma Rousseff, participa de carreta pelo centro de Porto Alegre (RS), neste sábado (25), véspera das eleições 2014 (Jefferson Bernardes/AFP)
7/103 A presidente e candidata à reeleição pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Dilma Rousseff, participa de carreta pelo centro de Porto Alegre (RS), neste sábado (25), véspera das eleições 2014 (Paulo Whitaker/Reuters)
8/103 A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), durante o último debate do segundo turno promovido pela Rede Globo no Projac, no Rio de Janeiro (Ivan Pacheco/VEJA.com)
9/103 A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT), durante o último debate do segundo turno promovido pela Rede Globo no Projac, no Rio de Janeiro (Antônio Milena/VEJA.com)
10/103 A presidente do Brasil e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, acena para simpatizantes durante um comício de campanha nesta quarta-feira (22), em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters)
11/103 Dilma faz campanha em Uberaba (MG) (VEJA.com/Folhapress)
12/103 A candidata à reeleição para a Presidência da República, Dilma Rousseff, durante encontro em Petrolina, PE (Ichiro Guerra/Divulgação)
13/103 A candidata à presidência, Dilma Rousseff (PT) participa do debate no segundo turno, promovido pela Rede Record, neste domingo (19) (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
14/103 A candidata à presidência, Dilma Rousseff (PT) participa do debate no segundo turno, promovido pela Rede Record, neste domingo (19) (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
15/103 Dilma ao lado de Lula no centro de São Paulo - 03/10/2014 (VEJA.com/Reuters)
16/103 A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, depois do debate promovido pela Globo, no Rio (Ivan Pacheco/VEJA.com)
17/103 A candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), antes do debate promovido pela Globo, no Rio (Ivan Pacheco/VEJA.com)
18/103 A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff junto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante comício em Campo Limpo, zona sul da cidade de São Paulo, na noite desta segunda-feira (29) (Ivan Pacheco/VEJA.com)
19/103 A presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, durante comício em Campo Limpo, zona sul da cidade de São Paulo, na noite desta segunda-feira (29) (Ivan Pacheco/VEJA.com)
20/103 Candidata a reeleição, Dilma Rousseff (PT), durante entrevista a blogueiros - 26/09/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação)
21/103 Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, em visita à Feira de Santana (BA), na manhã desta quinta-feira (25) (Ichiro Guerra/Divulgação)
22/103 Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, em visita à Feira de Santana (BA) - 25/09/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação)
23/103 Presidente Dilma Rousseff, durante discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, que abriu o debate, por tradição, seguida pelos Estados Unidos - 24/09/2014 (Ballesteros/EFE)
24/103 A presidente Dilma Rousseff discursa em Nova York, nos Estados Unidos (Mike Segar/Reuters)
25/103 A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, concede entrevista coletiva no Palácio da Alvorada (Ueslei Marcelino/Reuters)
26/103 Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, durante caminhada de campanha em Ribeirão das Neves, Minas Gerais - 22/09/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação)
27/103 Dilma acena em cima do Dilmamóvel com Alexandre Padilha e Eduardo Suplicy em São Paulo - 20/09/2014 (Felipe Frazão/VEJA.com)
28/103 Dilma Rousseff em campanha neste sábado, em São Paulo - 20/09/2014 (Luiz Cláudio Barbosa/Futura Press/Protegido: Estadão Conteúdo)
29/103 Dilma: irritação no Bom Dia Brasil. A entrevista foi ao ar no dia 22/09/2014 (Reprodução / TV Globo/VEJA)
30/103 A presidente Dilma Rousseff durante coletiva, no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira (19) (Ueslei Marcelino/Reuters)
31/103 A presidente Dilma Rousseff durante coletiva, no Palácio do Planalto, em Brasília - 19/09/2014 (Ueslei Marcelino/Reuters)
32/103 A presidente Dilma Rousseff durante entrevista coletiva em Brasília (DF) - 19/09/2014 (Cadu Gomes/VEJA)
33/103 Dilma Rousseff durante a entrevista para Record em Brasília (DF) - 18/09/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação)
34/103 A presidente Dilma Rousseff durante entrevista coletiva em Brasília - 18/09/2014 (Ichiro Guerra/VEJA)
35/103 Presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff realiza caminhada em Campinas (SP) - 17/09/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação)
36/103 Dilma: branco para o debate (Felipe Cotrim/VEJA)
37/103 A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, participa ao lado do ex-presidente Lula, do encontro com intelectuais e artistas no Teatro Casagrande, no Rio de Janeiro (RJ) - 15/09/2014 (Ichiro Guerra/Fotos Públicas/Divulgação)
38/103 Criatura e criador: Lula voltou a assumir o papel de protagonista em um evento da campanha de Dilma (Marcello Dias/Futura Press)
39/103 Candidata a reeleição pelo PT, Dilma Rousseff, comparece ao lançamento do livro Um país chamado favela, no Rio - 15/09/2014 (Ichiro Guerra/Fotos Públicas/Divulgação)
40/103 Dilma Rousseff se arrisca na capoeira durante lançamento do livro Um país chamado favela, no Rio de Janeiro (Ichiro Guerra/Fotos Públicas/Divulgação)
41/103 Presidente e candidata à reeleição pelo PT, Dilma Rousseff durante entrevista coletiva no Palácio da Alvorada - 14/09/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação/VEJA)
42/103 Dilma Rousseff faz campanha em Nova Lima (MG) - 13/09/2014 (Alex de Jesus/O Tempo/Folhapress)
43/103 Dilma Rousseff faz campanha em Nova Lima (MG) - 13/09/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação/VEJA)
44/103 Acompanhada de Lindberg Farias, a candidata a reeleição Dilma Rousseff faz carreata em São Gonçalo, Rio de Janeiro - 12/09/2014 (Ichiro Guerra/Fotos Públicas/Divulgação)
45/103 Dilma Rousseff cumprimenta os trabalhadores em visita ao local do futuro Campus da Maré, das escolas municipais e do Centro Vocacional Tecnológico (CVT) (Ichiro Guerra/Fotos Públicas/Divulgação)
46/103 Dilma Rousseff posa com trabalhadores durante visita ao local do futuro Campus da Maré, das escolas municipais e do Centro Vocacional Tecnológico no Rio de Janeiro (RJ) - 12/09/2014 (Ichiro Guerra/Fotos Públicas/Divulgação)
47/103 Dilma Rousseff participa da série de entrevistas do jornal O Globo em Brasília - 12/09/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação/VEJA)
48/103 Presidente e candidata a reeleição, Dilma Rousseff, participa da série de entrevista de O Globo em Brasília (DF) - 12/09/2014 (Ichiro Guerra/Fotos Públicas/Divulgação)
49/103 Presidente e candidata a reeleição, Dilma Rousseff, em encontro com reitores das universidades federais brasileiras no Palácio da Alvorada em Brasilia (DF) - 11/09/2014 (Evaristo Sá/AFP)
50/103 Dilma Rousseff discursa durante encontro com reitores das universidades federais brasileiras no Palácio da Alvorada em Brasília (DF) - 11/09/2014 (Ueslei Marcelino/Reuters)
51/103 A presidente Dilma Rousseff comparece à cerimônia de posse do novo presidente do STF, o ministro Ricardo Lewandowski - 10/09/2014 (Valter Campanato)
52/103 A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, concede a entrevista coletiva, em Brasília - 10/09/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação/VEJA)
53/103 Dilma Rousseff, presidente e candidata a reeleição, durante campanha na cidade de São Paulo (SP) - 09/09/2014 (Nacho Doce/Reuters)
54/103 Dilma Rousseff faz discurso anti-corrupção em propaganda eleitoral - 09/09/2014 (Reprodução/VEJA)
55/103 Dilma Rousseff durante encontro sobre Inclusão Digital em São Paulo - 09/09/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação/VEJA)
56/103 Dilma Rousseff visita o Centro de Reabilitação IV MBoi Mirim em São Paulo - 09/09/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação/VEJA)
57/103 Dilma Rousseff participa de entrevista ao Estadão - 08/09/2014 (Eduardo Nicolau/Protegido: Estadão Conteúdo)
58/103 Dilma Rousseff participa de entrevista ao Estadão - 08/09/2014 (Reprodução/VEJA)
59/103 Dilma Rousseff durante desfile em comemoração da independência brasileira em Brasília (DF) - 07/09/2014 (Fernando Bizerra Jr./EFE)
60/103 Preseidente Dilma Rousseff sai do carro após desfile civil-militar em comemoração à independência brasileira - 07/09/2014 (Ueslei Marcelino/Reuters)
61/103 A presidente da República, Dilma Rousseff, participa do desfile cívico militar de 7 de Setembro, realizado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília - 07/09/2014 (Alan Marques/Folhapress)
62/103 A presidente da República e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), participa de encontro com taxistas , em São Paulo - 06/09/2014 (Ivan Pacheco/VEJA.com)
63/103 A presidente da República e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), participa de encontro com taxistas , em São Paulo - 06/09/2014 (Ivan Pacheco/VEJA.com)
64/103 Mulheres paulistanas realizam ato de apoio à reeleição da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), no centro de São Paulo - 06/09/2014 (Ivan Pacheco/VEJA.com)
65/103 Presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff participa da abertura da Expointer em Esteio (RS) - 05/09/2014 (Ivan Pacheco/VEJA.com)
66/103 Dilma Rousseff cumprimenta eleitores na abertura da Expointer em Esteio (RS) - 05/09/2014 (Ivan Pacheco/VEJA.com)
67/103 Presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff é recebida com protestos na abertura da Expointer em Esteio (RS) - 05/09/2014 (Ivan Pacheco/VEJA.com)
68/103 Dilma Rousseff visita o Residencial Cidade Jardim, construído pelo Minha Casa Minha Vida em Fortaleza (CE) - 04/09/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação/VEJA)
69/103 Dilma Rousseff visita o Residencial Cidade Jardim, construído pelo Minha Casa Minha Vida em Fortaleza (CE) - 04/09/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação/VEJA)
70/103 A candidata do PT à Presidêcia da República, Dilma Rousseff, durante campanha em Belo Horizonte (Douglas Magno/VEJA.com)
71/103 A candidata do PT à Presidêcia da República, Dilma Rousseff, durante campanha em Belo Horizonte - 03/09/2014 (Douglas Magno/VEJA.com)
72/103 A candidata do PT à Presidêcia da República, Dilma Rousseff, durante campanha em Belo Horizonte - 03/09/2014 (Douglas Magno/VEJA.com)
73/103 Ao lado do ex-presidente Lula, a candidata Dilma Rousseff (PT) faz campanha pelas ruas de São Bernardo do Campo, na grande São Paulo - 02/09/2014 (Paulo Whitaker/Reuters)
74/103 A candidata Dilma Rousseff (PT) faz campanha na companhia de Lula pelas ruas de São Bernardo do Campo, na grande São Paulo - 02/09/2014 (Felipe Frazão/VEJA.com)
75/103 A candidata Dilma Rousseff (PT) chega para o debate dos presidenciáveis promovido pelo SBT, em 01/09/2014 (Ivan Pacheco/VEJA.com)
76/103 A candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), durante debate promovido pelo SBT, em 01/09/2014 (Ivan Pacheco/VEJA.com)
77/103 A presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff, durante evento em Jales, no interior paulista. O vice-presidente Michel Temer, o Deputado Estadual Baleia Rossi e o candidato ao governo do Estado Paulo Skaf também compareceram - 30/08/2014 (Ivan Pacheco/VEJA.com)
78/103 A presidente Dilma Rousseff durante um evento de campanha em Ribeirão Preto, interior de São Paulo - 30/08/2014 (Ivan Pacheco/VEJA.com)
79/103 Dilma Rousseff participa de encontro com Grupos Culturais na Casa de Cultura do Pelourinho, em Salvador (BA) - 29/08/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação/VEJA)
80/103 A candidata do PT a reeleição para a Presidência da República, Dilma Rousseff, durante visita a escola Senai Simatec, em Salvador, Bahia - 29/08/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação/VEJA)
81/103 Dilma Rousseff no encontro com trabalhadores da agricultura, na Contag, em Brasília - 28/08/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação/VEJA)
82/103 A candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), concede entrevista a jornalistas no Palácio do Alvorada, em Brasília (Alan Marques/Folhapress)
83/103 Dilma Rousseff almoça em restaurante popular no Rio de Janeiro - 27/08/2014 (Ricardo Moraes/Reuters)
84/103 A candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), durante debate promovido pela Rede Bandeirantes, em 26/08/2014 (Ivan Pacheco/VEJA.com)
85/103 A candidata Dilma Rousseff (PT), durante intervalo do debate entre os presidenciáveis promovido pela Rede Bandeirantes, em 26/08/2014 (Ivan Pacheco/VEJA.com)
86/103 A presidente Dilma Roussef candidata a reeleição durante entrevista coletiva no Palácio da Alvorada (Ed Ferreira/Protegido: Estadão Conteúdo)
87/103 A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, participa de comício com militantes do PT em defesa da reeleição de Tarso Genro para o governo gaúcho, em Porto Alegre - 22/08/2014 (Ichiro Guerra/Dilma 13/VEJA)
88/103 Dilma em Novo Hamburgo, em 22/08/2014 (Agência RBS/VEJA.com)
89/103 A candidata à reeleição para presidente da República, Dilma Rousseff, visita unidade do Sesi/Senai de Belo Horizonte, em Minas Gerais - 20/08/2014 (Frederico Haikal/Folhapress)
90/103 Dilma Rousseff visita Usina Hidroelétrica Santo Antônio em Porto Velho (RO) - 19/08/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação/VEJA)
91/103 Presidente Dilma Rousseff é entrevistada no Jornal Nacional - 18/08/2014 (VEJA.com/TV Globo)
92/103 Presidente Dilma Rousseff é entrevistada no Jornal Nacional - 18/08/2014 (VEJA.com/TV Globo)
93/103 Presidente Dilma Rousseff faz pronunciamento sobre a morte de Eduardo Campos - 13/08/2014 (Evaristo Sa/AFP)
94/103 A presidente Dilma Rousseff e Lula durante o lançamento do site do ex-presidente - 12/08/2014 (Beto Nociti/Futura Press)
95/103 Dilma Rousseff no encontro com a juventude em São Paulo - 11/08/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação/VEJA)
96/103 Dilma Rousseff em entrevista coletiva no Palácio da Alvorada, em Brasília - 10/08/2014 (André Dusek/Protegido: Estadão Conteúdo)
97/103 A presidente Dilma Rousseff durante campanha em Osasco, São Paulo - 09/08/2014 (Fábio Vieira/Fotoarena)
98/103 A presidente Dilma Rousseff e o candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha (PT), durante campanha em Osasco, SP - 09/08/2014 (Marcos Bezerra/Futura Press)
99/103 Dilma Rousseff participa do Congresso Nacional de Mulheres das Assembleias de Deus Ministério de Madureira, em São Paulo - 08/08/2014 (Ichiro Guerra/Divulgação/VEJA)
100/103 Dilma discursa para militantes e sindicalistas na Zone Norte de São Paulo - 07/08/2014 (Nelson Antoine/Fotoarena)
101/103 Dilma fala a empresários em Brasília - 07/08/2014 (PR/VEJA)
102/103 Dilma fala a empresários em Brasília - 07/08/2014 (PR/VEJA)
103/103 Dilma Rousseff participa do encontro na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília - 06/08/2014 (CNA/DIvulgação/VEJA)
(Atualizada às 20h33)
Depois de uma campanha extraordinariamente acirrada, uma vitória por margem estreita. É assim que a mineira Dilma Vana Rousseff, de 66 anos, chega a seu segundo mandato como presidente da República. A reeleição foi constatada às 20h31, quando, com mais de 98% das urnas apuradas, a petista alcançou 51,45% dos votos, não podendo mais ser superada por Aécio Neves (PSDB), que marcava 48,55%. A diferença de apenas três pontos porcentuais é a menor desde que o PT chegou ao poder, em 2002. Em 2010, a própria Dilma obteve 56% dos votos válidos, contra 44% do tucano José Serra.
A vitória apertada prenuncia um segundo mandato muito mais difícil para a petista. Na última semana da corrida eleitoral, o escândalo do petrolão atingiu em cheio a presidente e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Conforme VEJA revelou, o doleiro Alberto Youssef, por um acordo de delação premiada, afirmou à Polícia Federal que tanto ela como Lula sabiam dos esquema de desvios na Petrobras, investigados no âmbito da Operação Lava Jato. A corrida eleitoral acabou, e Dilma tem agora de lidar com os desdobramentos do caso. Ao mesmo tempo, terá de enfrentar uma oposição revigorada e o cenário desolador de recessão técnica com inflação em alta. A combinação de um escândalo de proporções inéditas, cujos ingredientes vêm todos de investigações oficiais, adversários fortalecidos e economia em crise pode envolver Dilma numa tempestade perfeita.
Mas, antes mesmo de estrear o novo mandato, a presidente tem de decidir se vai ignorar o ponto de vista de quase metade do eleitorado ou adequar suas políticas para levá-lo em conta. A estreita diferença entre os candidatos é reflexo de uma corrida eleitoral cercada de reviravoltas, pontuada por uma tragédia e que entrará para a história pela agressividade de que o partido da presidente fez uso para não deixar o poder. Como prenunciou Dilma em março de 2013, o PT “fez o diabo” nesta campanha. No primeiro turno, a máquina de propaganda petista voltou sua artilharia contra Marina Silva, que se tornou cabeça de chapa do PSB após a morte de Eduardo Campos e em pouco tempo ascendeu nas pesquisas. Desidratada, Marina não chegou ao segundo turno. Foi, então, a vez de Aécio Neves tornar-se alvo do PT. Com eficiência incomparável, a máquina petista construiu a narrativa segundo a qual o tucano desrespeita as mulheres e foi agressivo com a chefe da nação. A partir dali, o PT aumentou a quantidade de golpes abaixo da linha da cintura. Eleita, Dilma leva a sigla a um marco histórico: o Partido dos Trabalhadores se torna a única sigla a vencer quatro eleições diretas seguidas para o Palácio do Planalto.
Duas agendas – Quando da primeira eleição de Dilma, uma reportagem do site de VEJA apontava: “Quem marcou o número 13 na eleição de hoje para presidente da República votou numa caixa preta”. A presidente recém-eleita era uma incógnita. Questionava-se se o “poste de Lula” sairia da sombra de seu mentor. Agora já se sabe que ela tinha ideias próprias a implementar. Dilma deixou sua marca criando a chamada “Nova Matriz Econômica”, um conjunto mal-ajambrado de práticas intervencionistas adotado em substituição às políticas de estabilidade implementadas no Plano Real e das quais nem mesmo Lula se distanciou. Como resultado, ela colheu inflação acima da meta e estagnação econômica. Isso lhe custou a aprovação da classe média – inclusive da chamada “nova classe média”, que começou sua ascensão nos últimos doze anos.
Há um caminho para que Dilma Rousseff faça um segundo mandato à altura do Brasil. Para isso, ela deve interpretar o resultado da eleição não como uma senha para que radicalize suas escolhas, mas como prova de que duas agendas precisam ser tocadas em paralelo no Brasil de hoje: a das políticas de assistência social e a da modernização da economia. A primeira é a agenda clássica do petismo, aquela que lhe garante o núcleo duro de seu eleitorado – e que apesar de eventuais distorções, tem ajudado de fato a parcela mais pobre da população brasileira. Implementar a segunda agenda vai requerer da presidente uma dose considerável de humildade. Ela terá de reconhecer que, ao lado das denúncias de corrupção que assolam o seu partido, as travas que ela impôs ao desenvolvimento foram um fator crucial de rejeição a sua candidatura. E, em seguida, empreender uma guinada radical – ou seja, um retorno à racionalidade econômica que abandonou em seus primeiros quatro anos de governo.
Atoleiro econômico – As sinalizações dadas durante a campanha não foram auspiciosas. Na TV, a presidente não hesitou em atribuir todos os seus fracassos na economia à crise internacional (argumento recentemente desconstruído por um grupo de mais de 200 economistas que se reuniram para explicar que o mundo está em recuperação – ainda que lenta – e que as razões da estagnação no Brasil são essencialmente domésticas) e em recorrer a ideias canhestras como a de que quem discorda do PT quer “entregar o país a banqueiros”. Ponha-se esse tipo de tolice na conta do marketing eleitoral. Ainda assim, é possível colher outros sinais ruins. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, de saída da pasta, afirma à exaustão que não houve erro na condução macroeconômica e que o mesmo caminho será mantido nos próximos quatro anos. O mais cotado para sucedê-lo é Aloizio Mercadante, atual ministro da Casa Civil e colega de Dilma de seus tempos de Unicamp. Mercadante não mostra constrangimento ao afirmar que dobrará a aposta no modelo vigente. Disse em entrevista recente ao jornal Valor Econômico que o próximo governo “não fará uma política ortodoxa”. Seguindo a mesma cartilha de sua chefe, o ministro reafirma que a inflação não está alta, as contas públicas estão sob controle e os juros são os menores da história. “Não há a menor expectativa de que Dilma mude a política econômica. O que se espera é que o governo deixe de colocar em prática medidas pontuais que travaram o mercado. Mas o caminho econômico é o que já se viu. Não deve haver novidades”, afirma o ex-secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Welber Barral.
Caso se aferre de fato a essas ideias, Dilma pode confirmar a tradição segundo a qual os segundos mandatos são sempre mais árduos que os primeiros. A conjuntura não lhe traz facilidades. É notório que ela terá de lidar como problemas como a inevitável alta das tarifas de energia e do preço da gasolina, represadas pelo governo. A inflação dos preços controlados vai voltar com força em 2015 e deve superar a alta dos preços livres, o que não ocorria desde 2009.
Oposição revigorada – Aos percalços da economia vão se somar dificuldades no Congresso. Embora os partidos que apoiam formalmente sua reeleição componham a maioria das duas Casas – 296 deputados e 53 senadores -, a oposição renasce fortalecida: um PSDB revitalizado somará forças com um PSB ressurgido das cinzas de Eduardo Campos, que terá sete cadeiras no Senado e 34 na Câmara. A principal trincheira da oposição será o Senado, onde o governo não terá ascendência sobre um terço da Casa e as bancadas de oposição terão a presença de nomes de peso, como os ex-governadores tucanos José Serra (SP), Antonio Anastasia (MG) e Tasso Jereissati (CE), o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) e o próprio adversário de Dilma na reta final da eleição, Aécio Neves (PSDB). Na Câmara, PT e PMDB continuam com as maiores bancadas, mas encolheram em relação à eleição de 2010. Uma novidade saída das urnas foi a pulverização de deputados eleitos por siglas que formarão um “centrão” – como PSD, Pros, PR, PTB, PSC, por exemplo -, que podem votar conforme os interesses do Palácio do Planalto, mas cujo alinhamento não é automático e deverá passar pela barganha de cargos na máquina. Outra constatação: nas duas Casas, o governo Dilma se tornará ainda mais dependente do PMDB, que terá, por exemplo, dezoito senadores, e manterá a presidência tanto do Senado quanto da Câmara. Neste último caso, a provável vitória do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para comandar a Casa deverá ser outra dor de cabeça para Dilma: no primeiro mandato, ele foi um dos articuladores das rebeliões na base governista. Cunha deve substituir outro deputado descontente com o PT, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que atribui ao apoio de Lula a subida nas pesquisas de seu adversário na disputa pelo governo do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, do PSD.
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Dilma Rousseff triunfou nas urnas, com aval de 54,4 milhões de brasileiros. É do interesse de todos que seu novo governo, em vez de soçobrar numa crise institucional e insuflar a divisão entre “ricos e pobres”, faça o país avançar. Espera-se que ela saiba – e possa – exercer um segundo mandato à altura do Brasil.
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