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Dilma dá sinal de que campanha truculenta vai continuar

"Quem não aceita crítica não pode ser presidente", diz candidata do PT em BH

Por Gabriel Castro, de Nova Lima
13 set 2014, 14h46

A presidente Dilma Rousseff deu neste sábado mais um sinal de que os ataques à adversária Marina Silva (PSB) devem continuar. Em comício realizado na cidade de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, ela fez uma provocação à adversária sem citar o nome dela. “Se a pessoa não quer ser criticada, se a pessoa não quer ser pressionada, se não quer que falem dela, não dá para ser presidente da República”, disse a petista.

Logo depois, a presidente deu início ao que poderia ser um momento de autocrítica: “Nessa eleição tem gente que usa a desinformação, que usa a mentira. Nós temos de ser calmos.” Ela atribuia a outros, contudo, aquilo que se tornou a tônica da campanha petista.

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Em entrevista à imprensa após o comício, a presidente comentou o choro de Marina Silva nesta quinta-feira, ao falar sobre os ataques infligidos pelo PT: “Para ser presidente, a gente tem de aguentar a barra”, afirmou, para amenizar em seguida: “Eu não sou contra as pessoas chorarem. É intrínseco ao ser humano.”

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O comício reuniu cerca de 500 pessoas e teve a participação do candidato do PT ao governo, Fernando Pimentel. Parte do público chegou a gritar “Não vai ter Marina”.

Em seu discurso, feito logo após um encontro com representantes do movimento negro, Dilma também afirmou que a polícia vem matando jovens negros de forma injustificada no Brasil. “Apoio a lei contra os autos de resistência, que é a alegação de que o jovem negro foi morto porque resistiu. Não, ele foi morto porque foi morto, e é uma violência insuportável e indesejável com que nós não podemos concordar”, afirmou.

Dilma também falou sobre a lei que institui cotas de 20% para negros em concursos públicos, proposta pelo governo. Mas, dentre os 39 ministros de Dilma, há apenas dois negros – incluindo a própria ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros. Confrontada com essa estatística durante a entrevista, Dilma disse que se esforçou: “Eu tive essa preocupação imensa de aumentar o número de negros. Eu tenho muitos negros no segundo escalão”.

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