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Deputada Flordelis é ouvida por corregedor da Câmara

De acordo com Paulo Bengtson, a deputada, que responde por quebra de decoro, 'chorou muito' em alguns momentos do depoimento

Por Da Redação 22 set 2020, 22h34

A deputada Flordelis (PSD-RJ) foi ouvida nesta terça-feira, 22, pelo corregedor da Câmara, deputado Paulo Bengtson (PTB-PA). Flordelis, sete filhos e uma neta figuram como réus na morte do pastor Anderson do Carmo, marido da parlamentar, assassinado quando chegava em casa, no bairro de Piratininga, em Niterói, em junho do ano passado. Flordelis é acusada de ser mandante do crime, mas não foi presa por ter imunidade parlamentar.

Segundo Bengston, a oitiva durou cerca de duas horas e foram feitas dez perguntas à Flordelis. O parlamentar reiterou que o Parlamento vai analisar especificamente a quebra de decoro. O procedimento foi realizado no apartamento funcional da deputada em Brasília e não na Câmara dos Deputados, onde habitualmente são realizadas as oitivas. Flordelis “chorou muito” em alguns momentos do depoimento, de acordo com o corregedor.

“Na Câmara, vamos julgar a quebra de decoro parlamentar. O processo criminal, que ela está respondendo no Rio de Janeiro, ali ela tem advogados constituídos, ela está apresentando sua defesa, será ouvida e todos os procedimentos serão cumpridos”, afirmou.

Cabe à Corregedoria da Câmara dos Deputados fazer a análise prévia da acusação. Se a Mesa julgá-la procedente, remeterá o caso para o Conselho de Ética para abertura de processo contra a deputada. O colegiado será instalado de forma remota para a análise do caso.

Defesa

A deputada Flordelis nega as acusações. Ela ainda não se apresentou para colocar a tornozeleira eletrônica. Na última sexta-feira, a Justiça do Rio determinou que a parlamentar passe a ser monitorada e fique em recolhimento domiciliar das 23h às 6h.

O advogado Anderson Rollemberg afirma que a parlamentar é vítima de uma conspiração. “Não há nenhuma prova robusta ou sequer indícios que não sejam refutados e esclarecidos no momento oportuno, que será o momento do processo penal. Certamente que ela não foi a mandante desse bárbaro crime”, argumentou o advogado da deputada.

Com Agência Brasil

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