Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Demóstenes critica decisão da CCJ

Senador voltou à tribuna para alegar inocência e disse que, se for cassado, outro colega se transformará em alvo dos meios de comunicação

Por Gabriel Castro
5 jul 2012, 16h42
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Em mais um melancólico discurso tentando uma improvável reviravolta que evite sua cassação, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) afirmou nesta quinta-feira ser vítima de uma “injustiça histórica” e criticou a aprovação, pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, de seu processo de cassação – que será apreciado pelo plenário na quarta-feira. “O relatório analisado pode ser tudo, menos constitucional. Como pode ser considerada constitucional uma apreciação subsidiada em provas em cuja colheita se rasgou a Constituição?”, afirmou.

    Publicidade

    Em seu terceiro discurso após mais de um mês de silêncio, o senador disse que os áudios gravados pela Polícia Federal possuem “escandalosos indícios de fraude” e afirmou abertamente que os colegas devem salvá-lo por razões corporativas: “Vossas excêlencias sabem mais do que ninguém o quanto é difícil se eleger senador. Aí se conversa no telefone com um amigo enrolado e pronto: lá se foi o mandato”.

    Publicidade

    Além de atacar os investigadores, o senador condenou a atitude da imprensa, a quem culpa pelo avanço de seu processo de cassação: “Se não tivesse havido a pressão avassaladora do noticiário intermitente com o volume do inquérito que deveria ser sigiloso, a representação teria trilhado o caminho regimental legal. Ou seja: o arquivo”.

    O parlamentar afirmou que os meios de comunicação fizeram pré-julgamentos e desqualificou o argumento de que o Senado deve cassá-lo para preservar a imagem do Parlamento: “De agora em diante, toda vez que a imprensa falar mal de um senador, a solução será sacrifcá-lo antes que as baterias se voltem para o Senado”. Os inimigos da casa, disse o ex-democrata, “concluirão que o método funcionou e partirão para a próxima vítima”.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Além da presidente da sessão, a senadora Ana Amélia (PP-RS), dois parlamentares assistiram a todo o discurso: Eduardo Suplicy (PT-SP) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Em determinado momento, os três falavam aos telefones celulares, indiferentes ao pronunciamento.

    Demóstenes Torres já havia discursado na segunda e na terça-feira.

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.