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‘Foi o barbudo’, diz delator, se referindo a propina; ouça

Segundo o executivo Rogério Santos de Araújo, o ex-presidente definiu valores para pagamento de subornos

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 abr 2017, 18h36 - Publicado em 12 abr 2017, 11h41
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  • O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, segundo delator, interferiu em pedido de dinheiro para o PT (/)

    O executivo Rogério Santos de Araújo, da Odebrecht, explicou ao juiz Sergio Moro como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva interferiu pessoalmente no pedido de propina para o PT durante as negociações para a construção de sondas da Petrobras.

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    Segundo o executivo, a Odebrecht ficou encarregada de construir seis sondas, em 2012. Ele diz que foi procurado pelo gerente da Petrobras Pedro Barusco, informando que havia um pedido de pagamento de “vantagem” sobre os contratos das sondas, que correspondia a 1% do valor dos contratos. Cada sonda custava mais de 700 milhões de dólares.

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    Barusco afirmou que a “Casa”, a cúpula da Petrobras, ficaria com um terço da propina e o PT ficaria com dois terços. Na segunda conversa, o executivo conta que Barusco afirmou que o esquema tinha mudado e que toda a propina ficaria com o PT. O executivo perguntou a Barusco quem havia definido a destinação do novo percentual. “Ele falou: Foi o Barbudo’”, disse Rogério Araújo.

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    O executivo explicou ao juiz que “Barbudo” era como eles chamavam o ex-presidente Lula. Segundo ele, Barusco também afirmou que a Odebrecht seria procurada por alguém do PT e que as primeiras tratativas foram feitas com o ex-tesoureiro Vaccari Neto e posteriormente com o ex-ministro Antonio Palocci. O executivo, no entanto, disse ao juiz Moro que, mesmo com todas as tratativas, não tem conhecimento do pagamento de propina sobre os contratos das sondas.

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