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Cunha adia decisão sobre principal pedido de impeachment

Por Laryssa Borges e Marcela Mattos, na VEJA.com: O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu adiar a análise do principal pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Estava programada para esta terça-feira a esperada decisão sobre o processo apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, fundador do PT, e Miguel Reale Júnior, ex-ministro da […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 00h19 - Publicado em 13 out 2015, 14h19
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  • Por Laryssa Borges e Marcela Mattos, na VEJA.com:

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    O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu adiar a análise do principal pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Estava programada para esta terça-feira a esperada decisão sobre o processo apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, fundador do PT, e Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça. Cunha, porém, vai esperar os opositores protocolarem mudanças ao documento para incluir a prática das chamadas “pedaladas fiscais” também em 2015. Para esses parlamentares, isso abre caminho para que as solicitações de afastamento não fiquem embasadas em irregularidades praticadas em mandatos anteriores.

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    “Pretendo despachar os [pedidos] pendentes hoje. Com relação às oposições, elas me procuraram e pediram para que eu não analisasse o [pedido] do Bicudo porque está sendo feito um aditamento. Vou respeitar e não vou analisar isso. Não deverei despachar o do Hélio Bicudo hoje, já que vai haver o aditamento. O aditamento sempre pode acontecer a qualquer momento”, disse o peemedebista ao chegar na Câmara nesta terça-feira. Sem dar prazos, Cunha disse ainda que vai apresentar a decisão “o mais rápido possível”.

    Líderes de partidos de oposição desembarcaram em Brasília na noite de segunda-feira para definirem os detalhes da inclusão das novas pedaladas como aditamento ao texto dos juristas. Para os congressistas, o argumento de que o atraso nos repasses do Tesouro Nacional a bancos não foi interrompido no ano passado seria uma alternativa à justificativa, até aqui adotada por Cunha, de que não se pode abrir processo de impedimento com base em irregularidades cometidas em mandato anterior. Na semana passada, o Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou por unanimidade as contas de 2014 do governo petista com base, entre outras irregularidades, nas “pedaladas”.

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    Os opositores pretendem apresentar as mudanças ainda nesta terça-feira. Decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), no entanto, deve travar o rito de análise dos processos de impeachment, o que pode comprometer a agenda definida por Cunha.

    Em outra investida de petistas para barrar a análise dos pedidos de impeachment, o deputado Wadih Damous (PT-RJ) atacou nesta terça-feira a legalidade dos aditamentos apresentados aos documentos e sinalizou que pode ingressar no STF para conter a estratégia da oposição. O petista é responsável por mandado de segurança apresentado à corte contra o rito definido por Cunha.

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