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CPI convoca Cardozo para falar sobre escuta em cela

Requerimento teve o aval do PT. Parlamentares também aprovaram convocação de Marcelo Odebrecht e acareação entre Vaccari e delator

Por Gabriel Castro, de Brasília
9 jul 2015, 12h38
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  • A CPI da Petrobras aprovou nesta quinta-feira a convocação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para falar aos parlamentares sobre a existência de uma escuta clandestina na cela do doleiro Alberto Youssef. A convocação teve a anuência do relator da comissão, Luiz Sérgio (PT-RJ), e dos outros petistas presentes – não houve votos contrários. O requerimento faz parte de um bloco de mais de setenta requerimentos aprovados nesta quinta pela CPI.

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    Como mostrou VEJA em maio, Cardozo determinou a abertura de sindicância sobre uma escuta ambiental instalada sem autorização da Justiça na cela de Youssef. Os alvos da investigação são os delegados da Superintendência da Polícia Federal do Paraná que atuam na Lava Jato. Uma tese corrente na PF é a que a sindicância tem o objetivo de achar uma justificativa para derrubar as provas colhidas na operação. A CPI também pediu acesso à apuração interna da PF sobre o episódio e convocou dez delegados ligados ao caso.

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    Na lista de requerimentos aprovados também está uma acareação entre João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, e Augusto Mendonça Neto, executivo da Toyo Setal.

    Mendonça Neto admitiu ter pago propina a Vaccari e Duque, que negam participação no esquema. Outros nomes da lista de convocados são: Júlio Camargo, também da Toyo Setal, Rafael Ângulo Lopez, que distribuía dinheiro a políticos em nome de Alberto Youssef, e o empresário Marcelo Odebrecht, que está preso.

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    O ministro Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação Social, foi poupado. Ele atuou como tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff em 2014 e, de acordo com o empreiteiro Ricardo Pessoa, pressionou a UTC para obter doações eleitorais.

    Os requerimentos aprovados se juntam a outras centenas de pedidos. Apenas uma pequena parte deles terá efeito já que restam menos de dois meses para a CPI encerrar seus trabalhos.

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    Nesta quinta-feira, a CPI deveria realizar uma acareação entre João Vaccari Neto e o delator Pedro Barusco, que foi gerente de Serviços da Petrobras e admite ter participado da engrenagem criminosa. A defesa de Barusco, entretanto, obteve no Supremo Tribunal Federal uma decisão que impediu o depoimento. O argumento é que o ex-gerente, que tem câncer, não possui condições de saúde para comparecer.

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