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Corregedoria da Câmara abre investigação contra André Vargas

Essa será a segunda frente de investigação contra o petista, que também vai enfrentar processo no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 7 abr 2014, 21h20
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  • A Corregedoria da Câmara dos Deputados vai abrir investigação contra o deputado licenciado André Vargas (PT-PR) para apurar as relações do petista com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal sob suspeita de participar de um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou pelo menos 10 bilhões de reais nos últimos anos. Essa será a segunda frente de investigação contra o petista, que também vai enfrentar processo no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

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    Conforme revelou a última edição de VEJA, Vargas e Youssef mantinham uma sociedade, que incluiu o pagamento de um avião particular para o petista viajar nas férias com a família. Gravações telefônicas em poder da Polícia Federal apontam que o deputado e o doleiro trabalhavam para enriquecer juntos, negociando contratos entre um laboratório Labogen, de propriedade do doleiro, com o Ministério da Saúde. Nas conversas grampeadas, Vargas informa que “vai atuar” em favor dos interesses de Youssef. A ajuda foi materializada em um contrato inicial de 30 milhões de reais firmado com a pasta.

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    Na Corregedoria será apurado se existem indícios de irregularidades por parte de André Vargas. Depois de ser notificado para apresentar uma manifestação escrita de defesa, abre-se prazo de 45 dias úteis para a instrução do processo, fase em que são colhidas provas e depoimentos. Ao final, o colegiado decide pela procedência ou não das acusações e devolve o processo para a Mesa Diretora, que também discute as conclusões da Corregedoria e avalia se envia ou não o caso para o Conselho de Ética.

    Independentemente das investigações da Corregedoria, PPS, DEM e PSDB ingressaram nesta segunda-feira com representação no Conselho de Ética contra Vargas. Neste pedido, os partidos pedem que sejam ouvidas testemunhas e pessoas citadas no caso, entre elas o próprio Youssef, e as provas coletadas pela Polícia Federal nas quais Vargas esteja envolvido.

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