Contra coronavírus, Salvador proíbe eventos com mais de 500 pessoas

Funcionários municipais vindos da Europa, China, Irã e Estados Unidos ficarão sete dias em isolamento

Por Da Redação 14 mar 2020, 11h04

Brasileiros de Wuhan, epicentro da epidemia de coronavírus, desembarcam em Anápolis, Goiás - 09/02/2020 (Cristiano Mariz/VEJA)

A prefeitura de Salvador anunciou neste sábado 14 que estarão proibidos, a partir de segunda-feira, quaisquer eventos ou atividades na cidade que reúnam mais de 500 pessoas. A medida ocorre em meio à pandemia do novo coronavírus e visa a evitar que as contaminações se alastrem na região.

Até sexta-feira 13, a Bahia tinha 65 casos suspeitos do Covid-19 e dois pacientes com contaminação confirmada. O balanço oficial do Ministério da Saúde ainda não considera quatro novos casos que foram reportados ao governo federal depois do fechamento do balanço de ontem. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, há um caso de transmissão local em território baiano.

Além de proibir aglomerações, o prefeito de Salvador Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM) anunciou que um outro decreto obrigará todos os funcionários públicos municipais vindos da Europa, China, Irã e Estados Unidos a ficarem sete dias em isolamento. Outra medida prevê que servidores públicos sejam obrigados a comunicar o Executivo local sobre qualquer tipo de viagem que pretendam realiza.