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Contador de Cachoeira se entrega – e quer ser solto

Giovani Pereira da Silva ficou foragido por 11 meses e só se entregou quando os companheiros de quadrilha já haviam sido libertados pela Justiça

Por Gabriel Castro, de Brasília
14 jan 2013, 14h34

O último integrante da quadrilha de Carlinhos Cachoeira que estava foragido se entregou na manhã desta segunda-feira à Polícia Federal (PF) – mas pode ser libertado em breve. Giovani Pereira da Silva procurou a delegacia da PF em Anápolis (GO), colocando fim a 11 meses de buscas por ele.

Apontado como contador da quadrilha, Giovani ficou foragido por tanto tempo que, neste período, seus colegas de bando foram libertados pela Justiça – inclusive o próprio Carlinhos Cachoeira. O desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, foi o responsável pelas decisões.

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De acordo com o delegado da PF Angelino Alves, responsável pela custódia de Giovani em Anápolis, o investigado se entregou agora por uma razão prática: “O que ele quer é tentar o benefício do habeas corpus. O desembargador que concedeu os habeas corpus para os outros se aposenta no início de abril.”

A PF goiana pretende encaminhar Giovani ainda nesta segunda-feira ao presídio estadual de Anápolis. Caso não haja vagas na unidade, o contador do grupo de Cachoeira deve ser levado a uma penitenciária de Goiânia. Lá, ele vai aguardar um pronunciamento da Justiça sobre a sua libertação. O delegado Angelino afirma que a desobediência de Giovani não deve resultar em punição: “No Brasil, o bandido tem o direito de fugir”, ironiza.

A operação Monte Carlo, deflagrada em 29 de fevereiro do ano passado, desmontou uma ampla rede de exploração ilegal de caça-níqueis. O bando de Cachoeira também se infiltrou no poder público, especialmente no governo de Goiás, e atuou em parceria com o então senador Demóstenes Torres – que foi expulso do DEM e cassado depois que sua relação com o contraventor veio à tona.

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