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Conselho de Ética deve ir ao STF para garantir investigação contra Cunha

Medida é uma reação à decisão do vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que acatou recurso e levou o processo contra o peemedebista de volta à estaca zero

Por Da Redação 3 fev 2016, 21h56
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  • Diante das sucessivas manobras para inviabilizar as investigações contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o comando do Conselho de Ética estuda apelar ao Supremo Tribunal Federal para garantir a abertura do processo por quebra de decoro contra o peemedebista e a continuidade dos trabalhos sem interferência de aliados ou da cúpula da Casa. A ação deve ser apresentada depois do Carnaval.

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    A medida é uma reação à decisão dada pelo vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), nesta terça-feira. O deputado acatou recurso e anulou a abertura de investigação contra Cunha, aprovada por 11 votos a 9 em dezembro. Dessa forma, a ação contra o presidente da Câmara, iniciada em novembro, volta praticamente à estaca zero.

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    Nesta quarta-feira, o presidente do conselho, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), tentou apresentar em plenário uma questão de ordem para protestar contra a decisão da cúpula da Câmara. Ao iniciar o pronunciamento, no entanto, foi interrompido por Cunha sob o argumento de que ele iria discursar sobre temática alheia à matéria em votação.

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    O mandado de segurança ao Supremo vai tentar derrubar o recurso feito pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS), aliado de Cunha, que levou à anulação das investigações do colegiado. O argumento é que o documento não seguiu trâmites regimentais, como o fato de não ter sido formulada uma questão de ordem. “Quero mostrar que nós estamos agindo certo e que há atuação deliberada de algumas pessoas para não deixar o conselho fazer o seu trabalho”, afirmou o presidente.

    “Nada vai parar o Conselho de Ética. Se essa é a vontade deles, não vão conseguir. Já tentaram interromper o andamento do processo com a troca do relator, já tentaram com barrar a votação. Mas eu tenho toda a paciência do mundo”, disse José Carlos Araújo.

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    O Conselho de Ética pretendia se reunir nesta quarta-feira depois das votações em plenário. Mas, diante da demora da votação, a sessão foi cancelada.

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