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Clube do Bilhão se reunia desde os anos 1990, diz empresário

Executivo Augusto Mendonça Neto afirmou que combinação de licitações da Petrobras 'passou a ter efetividade' em 2004 no governo Lula

Por Da Redação
10 fev 2015, 20h29

Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, sócio da empresa Toyo Setal, afirmou em depoimento à Justiça Federal do Paraná nesta segunda-feira que o resultado de licitações de contratos da Petrobras começou a ser fraudado na década de 1990.

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Segundo ele, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, empresários de grandes empreiteiras passaram a se reunir para montar um esquema de partilha dos contratos da petroleira. Conforme o depoimento, naquela época os dirigentes da Petrobras não tinham conhecimento das fraudes do chamado Clube do Bilhão.

“As empresas, com o intuito de se protegerem, fizeram um acordo entre si de não competirem entre elas mesmas. Naquela ocasião eram nove companhias e tinham o compromisso de não competir”, disse.

À Justiça, Mendonça relatou que os desvios se intensificaram porque passaram a ter a participação do comando da estatal, especialmente com Renato Duque, ex-diretor de Serviços indicado por José Dirceu, e Paulo Roberto Costa, um dos delatores do petrolão. Na época, o país estava sob gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Isso passou a ter efetividade, de fato, a partir do ano de 2004, quando este grupo negociou com a diretoria da Petrobras, com os dois diretores, Paulo Roberto e Renato Duque, de modo que a lista de convidados fosse restrita às empresas que participassem desse grupo. A partir daí, durante um período, o resultado dessas reuniões, dessas escolhas, passou a ser mais efetivo”, disse Mendonça.

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